Publicado por Redação em Gestão de Saúde - 29/01/2021

"A mente que divaga é uma mente infeliz", afirma a executiva Ligia Costa



Em 2014, a executiva Ligia Costa tomou a decisão de fazer um ano sabático, período de tempo de descanso “para por a vida em ordem”.

Na época, a criação das duas filhas pequenas foi o gatilho que a fez despertar para a necessidade de uma vida mais equilibrada, com menos horas de trabalho e mais propósito.

Ligia pediu demissão da Yahoo, onde liderava equipes de oito países da América Latina e voltou os olhos para a Ásia. 

Ela foi atrás de entender o que era a tal felicidade. Nesse um ano de “descanso”, estudou meditação e as aplicações do mindfulness no ambiente do trabalho. 

Quando decidiu voltar ao mercado, entendeu que deveria empreender em um negócio que “vendesse” sua jornada. Uma jornada que começa como uma profissional workaholic e alcança o ponto de alguém que encontrou o equilíbrio.

Ligia decidiu empreender e criar uma negócio que oferecesse o caminho para que lideranças desenvolvessem inteligência emocional e ambientes psicologicamente seguros para seus funcionários. E tudo isso é possível quando se implementa uma postura de atenção plena, o famoso mindfulness. 

A prática, que tem origem nas meditações orientais, propõe que as pessoas façam uma coisa de cada vez, prestando atenção completa em todo o processo e em seus detalhes. 

Isso reduz a ansiedade, porque a mente volta-se ao presente e com tempo garante uma postura menos reativa.

Para Ligia, é aí que está o segredo para ter a inteligência emocional em meio às tensões das relações de trabalho. É preciso ter a capacidade de parar e observar antes de agir quando uma situação de estresse acontece.

Durante a pandemia do coronavírus, empresas  no Brasil têm registrado aumento de casos de burnout .

A valorização da inteligência emocional no ambiente de trabalho e da empatia também é algo que está relacionado à energia feminina, na visão da executiva.

Ambientes psicologicamente saudáveis são aqueles que deixam para trás uma agressividade relacionada à energia masculina de liderança.

“Eu acredito que a mente que divaga é uma mente infeliz”, explica Ligia, que é CEO da Thanks God It’s Today, empresa com nome inspirado justamente na valorização do momento presente.

Para ela, a infelicidade é consequência natural da mente que divaga porque a falta de foco gera perda de tempo. E perda de tempo é perda de vida. 



Fonte: EXAME


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