Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/08/2015

Drogarias, mercados e postos de combustível tomam a frente no comércio

Economia da China preocupa o mundo inteiro

O varejo de bens não duráveis assume a dianteira no comércio, mostra levantamento da Cielo

O crescimento do varejo de bens não duráveis no primeiro semestre, de 42% do total das vendas, em base anual, superou em 13% o resultado de igual período de 2010, de 39% e foi o destaque no desempenho no comércio.

As vendas de bens duráveis e semiduráveis tiveram comportamento inverso, com uma queda de 9% entre o primeiro semestre de 2010 e os primeiros seis meses deste ano, de 40% para 36% do total. O segmento de serviços cresceu 11%, de 21% para 22%, no mesmo intervalo de tempo.

Os números não são resultado de uma pesquisa, mas do levantamento direto de uma parcela significativa do varejo brasileiro nos últimos cinco anos: os 6 bilhões de vendas pagas com cartões em máquinas da Cielo, equivalentes a 9% do PIB e a 14% do consumo das famílias.

As transações ocorreram em mais de 1,6 bilhão de pontos de vendas ativos em 99,9% dos municípios brasileiros. As principais constatações foram apresentados pelo vice-presidente de Produtos e Negócios da Cielo, Dilson Ribeiro, no 18º Fórum Latam de Varejo da América Latina, na segunda-feira 24, em São Paulo.

As empresas de varejo de bens não duráveis incluem drogarias, super e hipermercados e postos de combustível e as de bens duráveis e semiduráveis abrangem móveis, eletrodomésticos, lojas de departamentos, materiais de construção e vestuário. As de serviços abrangem turismo, alimentação em restaurantes, recreação e lazer.

O crescimento médio anual do varejo foi de 11% nos últimos cinco anos caiu para 10% no segundo semestre do ano passado e para 7% nos primeiros seis meses de 2015. Destacaram-se desde 2010 as drogarias e farmácias, com um aumento de 15%, os super e hipermercados, com 13% e o turismo e o transporte, com avanço também de 13%. Em todos eles, uma parcela significativa do crescimento das vendas foi proveniente de novas lojas.

Um destaque no levantamento da Cielo foi o crescimento do e-commerce, 2,5 vezes superior ao das lojas físicas nos últimos anos (27% ao ano frente a 11% ao ano). A participação daquela modalidade já passa de 5% do total das vendas do varejo e no turismo, chega a 29%. Um quarto dos gastos dos consumidores que compraram ao menos uma vez no e-commerce já é feito nesse canal e 40% desse universo têm renda elevada. Outro destaque foi a consolidação das vendas anuais na Black Friday, em novembro, com crescimento de 43% em 2013 e 24% no ano passado. Uma parte significativa constituiu uma antecipação do movimento de Natal.

Fonte: Revista Carta Capital


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Falhas e disputa com CRMs atrasam em 1 semana início de médicos do exterior

Governo anuncia que dará semana de 'acolhimento' nas capitais para profissionais formados em outro país, mas estratégia é ganhar tempo para resolver resistências ao programa, sobretudo na concessão de registros provisórios por conselhos

Notícias Gerais, por Redação

Economia global deve crescer 2,2% em 2013, aponta Banco Mundial

No Brasil, PIB deve crescer 2,9% este ano, e 4% em 2014. Nos países de alta renda, a expansão deve ficar em 1,2%.

Notícias Gerais, por Redação

Consumidor tem preferido manter a cautela, afirma CNC

O consumidor ainda não consegue perceber no seu dia a dia os efeitos das medidas do governo de incentivo à economia e por isso se mantém cauteloso, avalia o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Bruno Fernandes,

Notícias Gerais, por Redação

Taxa de juros para pessoa física tem menor valor desde 1995

As taxas de juros das operações de crédito foram novamente reduzidas em maio de 2012 sendo esta a quarta redução no ano para pessoa física e a quinta redução para pessoa jurídica,

Notícias Gerais, por Redação


Deixe seu Comentário:

=