Publicado por Redação em Previdência Corporate - 13/11/2015

Governo muda aplicação de recursos de previdência privad

O governo flexibilizou as regras para aplicação dos recursos relativos às provisões das seguradoras, resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sobre a carteira dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), abrindo espaço para aumentar investimentos em projetos de infraestrutura.

Em resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgada nesta sexta-feira, o governo criou um limite adicional de 5% para investimentos voltados a infraestrutura, em meio a uma série de mudanças que permitem investimento em número maior de ativos, com um teto também mais folgado para diferentes modalidades.

O Ministério da Fazenda, por meio de nota, exemplificou que, em um primeiro momento, o limite máximo de aplicação em debêntures é de 25%. “Mas se os títulos servirem para financiar projetos de infraestrutura, a instituição poderá aplicar em debêntures até 30%. Com o limite adicional, o governo deseja incentivar a alocação de recursos para infraestrutura”, informou.

A resolução passará a valer em seis meses. A decisão também ampliou os limites para diversas modalidades, sendo que o menor dos tetos passa a 25%, sobre o limite inferior de 3% de até então.

Em outra frente de mudança, as entidades não poderão mais aplicar em imóveis diretamente, mas apenas por intermédio de fundos de investimento imobiliários (FII), o que, segundo a Fazenda, amplia a liquidez e melhora a precificação dos investimentos.

Nesse caso, contudo, o cumprimento da nova regra só passará a ser exigido pelo governo num prazo de dois anos.

Extensão de prazo para PSI

Por meio de outro voto no CMN, o Ministério da Fazenda também resolveu reabrir o prazo para protocolo de solicitações de financiamentos no Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) até 27 novembro, após a data limite fixada anteriormente ter expirado em 30 de outubro.

O limite global para contratação do PSI foi mantido em R$ 19,5 bilhões, mas houve alteração nos sublimites de três linhas. No fim de outubro, o governo tinha reduzido esse teto global em R$ 30,5 bilhões para o patamar atual, dentro de um esforço para diminuir subvenções econômicas e buscar o reequilíbrio fiscal. O prazo para contratação não foi alterado e segue até 31 de dezembro de 2015.

Na nova resolução, entre outros, o governo elevou o limite do subprograma “Bens de Capital – Exportação – Micro, Pequenas e Médias Empresas” a R$ 30 milhões, ante R$ 25 milhões, enquanto o teto para o subprograma “Inovação – Grandes Empresas” caiu a R$ 445 milhões, contra R$ 452 milhões anteriormente.

O PSI foi criado em 2009 para fomentar a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Finep, com subvenção econômica da União aos setores na forma de equalização de taxas de juros.

Fonte: Correio do Brasil


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Jovens viram alvo da previdência privada com alta da empregabilidade

Busca pela seguridade privada aumentou no primeiro trimestre do ano. Em algumas empresas, a participação na faixa etária até 40 anos chega a 65%.

Previdência Corporate, por Redação

INSS dará mais atrasados a quem pediu revisão dos auxílios no posto

Os segurados que pediram a revisão dos auxílios no posto do INSS antes de a Justiça determinar a correção automática dos benefícios ganharão atrasados maiores.

Deixe seu Comentário:

=