Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 29/12/2015

Médicos rejeitam planos de saúde nos consultórios

Levantamento intitulado 'Demografia Médica', da Faculdade de Medicina da USP, revela que um quarto dos médicos brasileiros que atendem em consultórios não aceita nenhum plano de saúde; entre os fatores que estão levando médicos a só atender pacientes particulares estão maior remuneração (a consulta chega a custar dez vezes mais do que a paga pelo plano), ausência de burocracia (como prazos para pagamento impostos pelos planos), um menor número de pacientes para atender e mais tempo para se dedicar a ele

Médicos não veem vantagem em atender planos de saúde

vantamento intitulado 'Demografia Médica', da Faculdade de Medicina da USP, revela que um quarto dos médicos brasileiros que atendem em consultórios não aceita nenhum plano de saúde. Nesta última década, os especialistas passaram a se concentrar em consultórios para atender clientes de planos de saúde.

Mas com a defasagem no valor das consultas, muitos médicos deixaram os convênios e optaram pelo atendimento puramente particular. "Os 75% dos médicos que ainda atendem planos também têm reservado cada vez menos espaço na agenda para pacientes conveniados, priorizando particulares", diz o professor da USP Mario Scheffer, coordenador do estudo, em publicação do jornal Folha de São Paulo.

Entre os fatores que estão levando médicos a só atender pacientes particulares estão maior remuneração (a consulta chega a custar dez vezes mais do que a paga pelo plano), ausência de burocracia (como prazos para pagamento impostos pelos planos), um menor número de pacientes para atender e mais tempo para se dedicar a ele.

Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o valor médio da consulta paga pelos convênios está em torno de R$ 60. As entidades médicas defendem um valor de R$ 130. Em consultórios particulares de São Paulo, os preços variam de R$ 200 a R$ 1.500.

"Muitos pacientes preferem ficar com o médico que confia e pagar a consulta. O que onera são os exames, a internação, não é a consulta", afirma Bráulio Luna Filho, presidente do Cremesp.

Fonte: Brasil 247


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