Publicado por Redação em Vida em Grupo - 19/12/2011

2011 foi o melhor dos últimos dez anos

A última década tem sido bastante favorável para o mercado de seguros. Mas, nenhum ano foi melhor do que 2011. A opinião é compartilhada pelas principais lideranças do setor, que não esconderam o otimismo quanto à manutenção dessa tendência de crescimento em 2012, apesar da crise econômica que assola a Europa e os Estados Unidos, durante evento realizada nesta quarta-feira, pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). “Pode até ser que esse desempenho espetacular não seja repetido em 2012. Mas, com certeza, teremos um resultado importante”, resumiu o presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvêa Vieira.

Segundo ele, a poupança constituída pelo mercado de seguros, previdência aberta e capitalização já soma mais de R$ 444 bilhões, o correspondente a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que realça a importância desses segmentos no contexto da economia nacional. Contudo,o presidente da CNSeg lamenta a falta de reconhecimento. “Seríamos ainda mais eficientes se fossemos devidamente reconhecidos pela sociedade, os formadores de opinião e pelos Poderes Executivo e Legislativo”, acrescentou.
 
Otimista também está o presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, para quem 2011 “vai ficar na lembrança de todos”.
 
Na visão dele, há muito espaço a ser ocupado, até porque “nossa penetração no PIB ainda é muito pequena”. Marco Antonio Rossi disse ainda que há muito o que comemorar. “A regulamentação do microsseguro e ações tais como o projeto levado pela CNSeg a comunidade do Santa Marta, no Rio, são alguns dos motivos para comemoração”, frisou o executivo, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.
 
Já o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Garfinkel, afirmou que a maior prova do bom momento do mercado é que praticamente todas as carteiras apresentaram, este ano, um ritmo acentuado de crescimento.
 
Na área de seguros patrimoniais, ligada à Fenseg, o desempenho mais discreto curiosamente foi apurado na carteira mais conhecida, a de automóveis, que cresceu “apenas” 6,5%. “Registramos incremento de 16% nos seguros patrimoniais; 53% na cobertura para os riscos financeiros; 19% no ramo de transportes; e 22,5% nas responsabilidades gerais. Foi um excelente ano”, comemorou Jayme Garfinkel, que é também presidente da Porto Seguro.
 
Na área de saúde, o combustível para o crescimento da receita apurada foi a soma de mais empregos e maior renda. “Este ano foi o mais importante para o segmento de saúde suplementar. Tivemos muitas mudanças na legislação e o número de vidas cobertas cresceu 10%. Acreditamos que os reflexos positivos causados por essa questão da renda e do emprego permanecerão em 2012”, observou o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Márcio Coriolano.
 
Segundo ele, a única preocupação do setor é a chamada “inflação médica”, que tem forte influência nos custos da saúde suplementar. Para Márcio Coriolano, controlar essa questão é o grande desafio do setor.
 
Na capitalização, nem mesmo a crise internacional será capaz de reduzir a velocidade de crescimento. De acordo com o presidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), Paulo Caffarelli, esse segmento cresceu 15% em 2011 e repetirá esse desempenho no próximo ano. “”Faturamos R$ 13,5 bilhões e devolvemos para a sociedade R$ 11 bilhões na forma de sorteios e resgates. Foram distribuídas em 2011 cerca de 300 mil premiações. Hoje, 40 milhões de brasileiros possuem títulos de capitalização”, assinalou.
 
Fonte:www.segs.com.br|19.12.11

Posts relacionados

Vida em Grupo, por Redação

Como os corretores podem diminuir os custos tributários

Segundo o advogado Andre Fausto Soares, da A. Fausto Soares Advogados pelo fato de ainda não ter havido alguma alteração legislativa sobre o assunto, o recomendado é que as corretoras de seguros ingressem no Poder Judiciário para que possam obter uma autorização judicial (tutela antecipada ou medida liminar) que permita o recolhimento pela nova alíquota de 3% do COFINS.

Vida em Grupo, por Redação

Corretor pode ficar livre de custos administrativos impostos pelas seguradoras

“Ao corretor de seguro não poderá ser atribuído nenhum custo administrativo da seguradora decorrente de propostas não efetivadas”, defende o deputado Giovani Cherini (PDT-RS) no Projeto de Lei 4.976/13, que prevê alterações sobre o recebimento da comissão pelo corretor de seguros.

Deixe seu Comentário:

=