Publicado por Redação em Previdência Corporate - 24/02/2011

Apesar de intervenção do BC, dólar comercial aprofunda perdas nesta tarde

SÃO PAULO – Interrompendo uma sequência de quatro altas consecutivas, o dólar comercial opera em queda de 0,72% na tarde desta quinta-feira (24), cotado a R$ 1,663 na venda. Dessa forma, a moeda norte-americana fica excluída da busca por segurança, impulsionada pelas tensões políticas no norte da África e Oriente Médio.
 
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em março está sendo cotado a R$ 1.666, baixa de 0,57% em relação ao fechamento de R$ 1.676 da última quarta-feira. O contrato com vencimento em abril, por sua vez, opera em baixa de 0,50%, atingindo R$ 1.678 frente a R$ 1.686 do fechamento de quarta-feira.
 
Miriam Tavares, da AGK Corretora, explica que, “sem saber o que virá pela frente, os investidores continuam migrando para ativos considerados mais seguros como ouro, franco suíço e iene”. Segundo ela, o dólar fica de fora desse movimento “refletindo a preocupação dos investidores com a possibilidade de a recuperação econômica dos EUA perder fôlego se os preços do petróleo ultrapassarem com mais convicção a barreira dos US$ 100”.
 
Atuação do BC
Diante do cenário de depreciação da moeda norte-americana, o Banco Central voltou a comprar dólar no mercado à vista. A autoridade monetária comprou dólares entre 11h36 e 11h41, ante taxa de corte em R$ 1,666.
 
Ademais, o CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciou a alteração das normas sobre correspondentes cambiais no País. "A medida tem por objetivo o aperfeiçoamento das regras que disciplinam a contratação de correspondente pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central", informou.
 
Na agenda doméstica, destaque para a Nota Política Monetária do Banco Central. O volume total de crédito do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,714 trilhão em janeiro deste ano, o que representa um crescimento de 0,5% em relação ao apurado em dezembro.
 
Referências externas
O noticiário internacional traz referências divergentes. Vetor da redução das perdas e até inversão do sinal de índices acionários dos Estados Unidos e Europa, o Initial Claims revelou um recuo dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego de 413 mil para 391 mil na passagem semanal. O resultado também ficou melhor do que o esperado pelos analistas, que estimavam um número em torno de 410 mil.
 
Embora tenham sido parcialmente ofuscadas pelo indicador econômico dos Estados Unidos, as notícias sobre o conflito na Líbia seguem gerando incertezas e aversão ao risco. Ao mesmo tempo, o agravamento da violência no país, que é um dos principais produtores mundiais de petróleo, continua impulsionando a cotação da commodity, negociada a US$ 99,09 por barril em Nova York.
 
Fonte: web.infomoney.com.br | 24.02.11

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