Publicado por Redação em Notícias Gerais - 05/01/2012

Após 4 pregões positivos, Bovespa abre operações no vermelho

Após quatro pregões positivos, período em que acumulou valorização de 5%, a Bolsa brasileira abriu os negócios desta quinta-feira em baixa, na cola do mercado de ações europeu.

Próximo das 11h10, o Ibovespa recuava 0,87%, para 58.851 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro com vencimento em fevereiro de 2012 cedia 0,57%, aos 59.465 pontos.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN caía 0,93%, a R$ 22,36; Vale PNA perdia 1,32%, a R$ 40,25; OGX Petróleo ON cedia 1,65%, a R$ 13,70; Itaú Unibanco PN tinha desvalorização de 0,85%, a R$ 34,62; e Bradesco PN se depreciava em 1,11%, a R$ 31,06.

Em Wall Street, os índices futuros do Dow Jones e do S&P 500 recuavam 0,51% e 0,65%, respectivamente, antes da abertura dos negócios.

Enquanto observam indicadores americanos de emprego e aguardam a divulgação de dados do setor de serviços, investidores operam mais cautelosos, de olho na cena europeia.

Em um novo teste de confiança, a França captou 7,96 bilhões de euros em uma oferta de bônus com forte demanda, mas com taxa de juros um pouco mais alta do que no último leilão semelhante.

A maior parte dos títulos vendidos era de dez anos, vistos pelos mercados como referência da confiança do investidor. Investidores exigiram taxa de 3,29% para comprar do governo 4,02 bilhões em títulos com esse prazo de vencimento, acima dos 3,18% do leilão de dezembro.

Vale lembrar que o mercado segue atento a um possível rebaixamento da nota de classificação "AAA" da França.

Além das preocupações com o setor financeiro europeu, a agenda de indicadores econômicos da região contribui para uma correção natural das Bolsas.

De um lado, as encomendas à indústria da zona do euro aumentaram apenas 1,8% em outubro na comparação com setembro, resultado abaixo da alta de 2,5% prevista por analistas.

De outro, as vendas no varejo da Alemanha diminuíram 0,9% em novembro na comparação com outubro, depois de terem recuado 0,2% em outubro. O resultado contrariou a expectativa, que era de aumento de 0,5% das vendas, e deixou o país mais perto de apresentar uma queda do varejo em todo o quarto trimestre do ano passado.

E o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) está vendendo 3 bilhões de euros em bônus a um spread de rendimento quase sete vezes superior ao de uma emissão feita há um ano, depois que as perspectivas para a zona do euro pioraram.

O novo título é o primeiro de três anos a ser ofertado pelo EFSF. No dia 7 de novembro, uma venda foi adiada por causa da volatilidade causada pelo aprofundamento da crise de dívida soberana da zona do euro.

Por fim, no Brasil, o foco se volta à leve recuperação da indústria em novembro, quando a produção cresceu 0,3%, após a queda de 0,7% de outubro.

Fonte:www1.folha.uol.com.br|05.01.12


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