Publicado por Redação em Gestão de Saúde - 06/02/2024

Bem-estar do brasileiro no trabalho é abaixo do ideal, mostra pesquisa



Um levantamento feito com 20 mil profissionais de diversos setores mostrou que o nível de bem-estar dos brasileiros com o trabalho está abaixo do que é considerado mínimo. A conclusão é de um levantamento feito pela Zenklub, plataforma de terapia online, e tem como referência um marcador criado pela própria empresa chamado Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC). O trabalhador brasileiro pontuou 65,4, enquanto uma pontuação de 78 seria considerada a mínima para medir ambientes emocionalmente saudáveis.

O IBC foi desenvolvido por uma equipe de educação corporativa, medicina do trabalho e psicologia em parceria com psicometristas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e avalia nove pontos. São eles: conflitos e situações abusivas, preocupação constante com o trabalho, desconexão do trabalho, autonomia e participação, exaustão, volume de demanda, relacionamento com liderança e colegas e clareza de responsabilidades.

As respostas que medem a exaustão dos profissionais têm a pontuação mais preocupante, com média de 58,8 (no caso desse índice, quanto mais baixa a pontuação, melhor o ambiente). O item que mais contribuiu para o bem-estar no trabalho em 2023, segundo os entrevistados, foi o relacionamento com colegas, com nota 78,1. Neste caso, quanto maior o número, melhor.

Entre as mulheres, a insatisfação com o ambiente de trabalho é maior, com avaliações piores vindas das profissionais entre 18 e 25 anos e também na faixa dos 31 aos 35 anos. Os melhores índices de bem-estar no trabalho foram medidos entre homens com mais de 50 anos e também entre os que estão entre 18 e 25 anos.

No recorte feito por setor da economia, o de tecnologia está no topo, com 72 pontos. E o pior foi medido entre profissionais que trabalham em ONGS, com 55,7 pontos.


 

Fonte: Forbes (Redação)


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