Publicado por Redação em Notícias Gerais - 18/08/2014

Brasileiro está mais atento aos impostos

A alta carga tributária no Brasil é criticada por empresários e instituições da sociedade civil, mas um novo agente - o consumidor brasileiro - parece estar emergindo nesse debate.
 
Em maio deste ano, a parcela de brasileiros que afirmam reconhecer o impacto dos impostos no seu dia a dia chegou a 73,9%, segundo pesquisa nacional feita pela Fecomércio-RJ/ Ipsos. Esta é a maior proporção desde o início da série histórica do levantamento, iniciada em 2007; em maio de 2013, esse percentual era de 67,8%.

Dos "conscientes", 69,2% indicaram os municipais (como IPTU); 55,3%, os impostos indiretos (sobre produtos e serviços); 35,1% citaram os estaduais (como IPVA); e 12,4%, os federais (ex: Imposto de Renda).

Já quando estimulados a pensar sobre a incidência de impostos no momento do consumo, 92,4% dos brasileiros dizem saber que pagam algum tipo de imposto na compra de alimentos. Seguem-se despesas com energia (92,1), vestuário (90,7%), telefonia (89,8%), higiene (89,1%).


Homens mais cientes

Ainda segundo pesquisa, os homens superaram as mulheres entre os mais conscientes a respeito do pagamento de impostos: 75,8% afirmaram ter ciência da tributação. Entre as mulheres, esse número chegou a 72,2%.

Apesar da consciência sobre impostos avançar no país, ainda há uma parcela elevada que desconhece a cobrança: são 24,5% da população, mostra o estudo.

Segundo o economista da Fecomércio RJ, Christian Travassos, a pesquisa confirma que houve avanço no reconhecimento da população, "algo coerente com a formalização crescente do mercado de trabalho e o aumento do acesso à informação".

Para ela, porém, "muito coisa precisa ser feita para ampliar a consciência em relação à carga tributária e à sua contrapartida- a prestação de serviços públicos".
 
Fonte: Destak Jornal - Campinas/SP - MUNDO - 18/08/2014


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Por crise, governo deve economizar menos que o previsto em 2013

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quarta-feira que o governo pode fazer um esforço fiscal menor que a meta estabelecida pelo governo. Todo ano, o governo economiza parte da arrecadação para fazer o chamado superávit primário, que é uma economia feita para pagar juros da dívida pública.

Notícias Gerais, por Redação

FMI adverte sobre risco de escalada de preços do petróleo

Os preços dos contratos futuros de petróleo subiriam entre 20% e 30% caso houvesse uma interrupção das exportações de petróleo iraniano, o que abalaria a economia mundial,

Notícias Gerais, por Redação

Dólar fecha a R$ 1,73 em dia nervoso por Grécia; Bolsa cai 1,7%

O "susto" dos mercados com o plano para um referendo na Grécia levou o dólar comercial para o "pico" de R$ 1,763 logo pela manhã. Ao longo da tarde, no entanto, com o esvaziamento das operações na véspera do feriado, a taxa voltou para R$ 1,733 ao final das operações desta terça-feira, em um avanço de 1,7% em cima das operações de ontem.

Deixe seu Comentário:

=