Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 22/08/2011

Cardiologistas são contra proibição de selos em produtos

A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) afirma que vai recorrer contra a proibição de selos de entidades médicas em produtos. As informações são do jornal Folha de S. Paulo
 
O veto foi divulgado na sexta-feira pelo Conselho Federal de Medicina e integra um conjunto de novas regras para a publicidade de serviços médicos.
 
Por meio de nota, a SBC afirma que “certifica há mais de 15 anos a qualidade de mais de uma centena de produtos” e que esse certificado é “importante” para a prevenção de doenças cardíacas.
 
Entre os produtos que carregam os selos de aprovação da sociedade estão: aveia em flocos, biscoitos, leite em pó, sucos de uva, bebidas à base de soja, margarinas, óleos vegetais, azeite, queijos, sal e açúcar light, sanduíches light, hambúrguer, uma marca de salada de frutas, medidores de pressão e um grill.
 
A nota diz que uma comissão com dez cardiologistas e nutricionistas analisa os produtos e que a maioria dos que pedem o selo é rejeitada.
 
O presidente da SBC, o cardiologista Jorge Ilha Guimarães, conversou ontem com o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Dávila, sobre o veto ao selo.
 
Interesse comercial
 
De acordo com o CFM, a proibição foi decidida para evitar conflitos de interesses dos médicos com empresas, que pagam pela chancela das sociedades. E informa que isso pode induzir o consumidor a achar que aquele produto é mil vezes melhor que o outro.
 
O conselho estima que o pedido da sociedade de cardiologia seja analisado em cerca de 90 dias.
 
De acordo com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os selos atendem a um interesse “estritamente comercial”. E conta que a sociedade de cardiologia tem diversos outros meios para fazer isso. Pode publicar a informação de que produtos com tal característica são saudáveis, sem indicar marcas e produtos.
 
Fonte: www.saudeweb.com.br | 22.08.11

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