Publicado por Redação em Previdência Corporate - 24/02/2011

Cena externa dita rumo e Ibovespa futuro recua

As manifestações na Líbia contra a ditadura de Muammar Kadafi seguem impulsionando a cotação do petróleo e penalizando os principais mercados do globo nesta quinta-feira (24/12).
 
Diante da instabilidade internacional, a bolsa brasileira deve passar por novo pregão de volatilidade, enquanto os índices futuros de Wall Street e as bolsas europeias operam no vermelho.
 
Às 10h19 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro caía 0,65%, para 67.295 pontos. Na quarta-feira (23/2), o índice paulista subiu 0,71%, aos 66.910 pontos
 
O temor de que a alta do petróleo impacte o crescimento da economia mundial gera cautela entre os investidores.
 
Nesta manhã, o contrato de petróleo com vencimento em abril subia 2,9% em Londres, para a faixa de US$ 115 o barril. Na Bolsa de Nova York, a alta também superava os 3%, a US$ 101,09 o barril.
 
"Os investidores não querem ficar vendidos. Se o conflito na Líbia parar, o preço tende a se estabilizar. Mas o ditador Muammar Kadafi já disse que vai lutar até a última gota de seu sangue", afirmou Tito Gusmão, especialista em commodities da XP Investimentos.
 
Na Europa, as bolsas tinham outro dia de desvalorização. O FTSE-100, de Londres, recuava 0,75%, aos 5.890,54 pontos; o Dax, de Frankfurt, perdia 1,23%, aos 7.106,44 pontos; e o CAC-40, de Paris, caía 0,41%, aos 3.996,79 pontos.
 
Por lá, foi revelado que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,4% no quarto trimestre, com a expansão liderada pelas exportações no período. Com isso, a expansão da economia chegou a 3,6% em 2010.
 
Por sua vez, os mercados asiáticos apresentaram desempenho misto. As bolsas de Tóquio e Hong Kong caíram 1,19% e 1,34%, respectivamente, ao passo que a bolsa de Xangai subiu 0,56%.
 
Dentre os indicadores dos Estados Unidos, os investidores vão acompanhas os pedidos de bens duráveis, cuja estimativa é de alta de 2,7% em janeiro, contra queda de 2,3% no mês anterior.
 
Quanto aos novos pedidos de auxílio-desemprego, a expectativa é de estabilidade para os dados da semana passada.
 
No setor imobiliário, a projeção é de queda de 5,7% nas vendas de novas casas em janeiro.
 
Câmbio
 
Nos primeiros negócios desta manhã, o dólar registrava queda de 0,30%, cotado a R$ 1,6680 para compra e R$ 1,6700 para venda.
 
Balanços
 
A temporada de resultados corporativos segue movimentada neste pregão.
 
O Pão de Açúcar reportou lucro líquido de R$ 447 milhões no quarto trimestre de 2010 - considerando as operações da Globex -, valor 81% superior ao ganho de R$ 247 milhões apurado um ano antes.
 
Já o lucro líquido da Vivo mais do que triplicou no quarto trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2009, atingindo R$ 864,2 milhões.
 
No setor automotivo, a Marcopolo, fabricante de ônibus e componentes, registrou lucro líquido de R$ 295,8 milhões em 2010, o que representa um aumento de 136,6% sobre o ganho de R$ 125 milhões verificado no ano anterior.
 
Na véspera, a Natura informou que seu lucro líquido atingiu R$ 744,1 milhões em 2010, um crescimento de 8,8% em relação ao ano de 2009.
 
Depois do fechamento dos mercados, o balanço da mineradora Vale é o grande destaque. 
 
Indicadores domésticos
 
Na agenda econômica, o destaque fica por conta dos dados do mercado de trabalho.
 
Após sete meses em queda, a taxa de desemprego avançou para 6,1% no mês de janeiro, ante 5,3% em dezembro. Mesmo com a alta, trata-se da menor taxa para janeiro desde 2003.
 
E a Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,8% em 
 
Fonte: www.brasileconomico.com.br | 24.02.11

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