Publicado por Redação em Gestão do RH - 01/04/2021

Conheça os desafios da nova diretora de RH da AstraZeneca



Em janeiro, em plena pandemia, Rafaella Lopes assumiu um novo desafio: liderar a área de recursos humanos da AstraZeneca no Brasil. A farmacêutica, que ganhou os holofotes por conta da vacina que desenvolveu ao lado da Universidade Oxford, fez brilhar os olhos da executiva devido ao seu papel de destaque no enfrentamento de uma das maiores crises sanitárias da história. Leia a entrevista com Rafaella a seguir.

Qual foi a sua motivação para trabalhar na AstraZeneca?

A primeira razão foi me sentir inspirada pela belíssima missão que a AstraZeneca vive. A missão da empresa de expandir as fronteiras da ciência para oferecer medicamentos que mudam vidas ecoa com o meu propósito pessoal e profissional, e me sinto privilegiada por ter a oportunidade de me unir a uma organização lidera por esses princípios.

Uma segunda razão, é poder me unir a uma empresa que assumiu uma postura protagonista diante de uma das maiores crises de saúde da história da humanidade. A AstraZeneca escolheu se posicionar como parte da solução e esse compromisso me inspira.

E por último, mas não menos importante, a enorme sinergia entre os valores e prioridades da empresa e meus próprios, tais como: ética, humanização, diversidade e inclusão, desenvolvimento de pessoas e inovação. Estou muito feliz com a oportunidade de contribuir para o cumprimento da missão da companhia com nossos pacientes, parceiros e colaboradores.

Como a empresa está lidando com o alcance da marca devido à vacina contra o novo coronavírus?

A pandemia que se instalou no último ano é uma ocasião histórica para a saúde global e nossa expectativa é ser uma das empresas que buscam pôr um fim a esse problema. A visibilidade tem sido uma oportunidade única para mostrar o que já fazemos diariamente nas áreas em que atuamos. E, certamente, ela mudará a forma como seremos percebidos daqui para frente, o que nos possibilita a fazer ainda mais pelos pacientes e toda comunidade médico-científica.

Além disso, internamente, acreditamos que é uma conquista engajadora que reflete toda a trajetória da AstraZeneca até aqui, fruto do trabalho de cada um dos colaboradores. Sabemos que, independentemente do cargo e função, todos trabalharam para isso e, portanto, é importante que reconheçamos isso.


Um de seus desafios será melhorar os índices de diversidade e inclusão na empresa. O que fará nesse sentido?

Acreditamos muito na importância da diversidade e inclusão, não somente do ponto de vista ético, moral e social, mas também como um grande diferencial competitivo de organizações de alta performance. Pessoas diferentes, oferecem visões diferentes do mundo, e isso nos permite ampliar nossas perspectivas, possibilidades e decisões.

Os talentos de hoje são cada vez mais conscientes com relação a importância de resolvermos problemas éticos, ambientais e sociais, e por isso, empresas que hoje demonstram ter essa preocupação imbuída em seus valores, práticas e políticas, se tornam objeto de desejo dos talentos da nova geração.

Através dos vários grupos de afinidades que temos hoje: AZBlack, EmpoderadaZ, Pride, Homens em Obra, Iguais e Diferentes, entre outros, investiremos em agendas intencionais e ações que possam realmente fazer a diferença.

Acreditamos que promover o diálogo aberto é uma forma simples e poderosa de apresentar novas perspectivas e criar sensibilização para a mudança.

Além disso, para mudar, é necessário disciplina, persistência e muito sensibilidade e por isso através dos nossos grupos oferecemos a oportunidade para que nossas pessoas se conectem com as causas, e que exerçam alto poder de influência construtiva, apoiando os programas a obterem êxito e serem sustentáveis.

 Quais são os projetos futuros para o RH da AstraZeneca?

O novo contexto mundial tem nos convidado a evoluir e nos transformar, e a AstraZeneca tem respondido rapidamente a esse chamado. Com isso, a área de recursos humanos desempenha um papel fundamental e apoiar a empresa nessa jornada. Nossas prioridades serão: cocriar uma cultura de alta performance (de resultados, responsabilidade e gestão); adquirir e desenvolver as competências essenciais do futuro (inovação, digital, inteligência social, adaptabilidade, liderança cognitiva, entre outros) e acelerar as iniciativas de diversidade e inclusão para que sejamos um reflexo fiel da rica pluralidade demográfica nosso pais e que possamos criar excelentes oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional para todos.


Fonte: VOCÊ RH


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