Publicado por Redação em Notícias Gerais - 05/06/2014

Conta de luz deve subir 11,5% neste ano, diz BC

O Banco Central (BC) projeta alta de 11,5% nos preços da energia elétrica no Brasil, além de esperar uma redução de 4,2% nas tarifas de telefonia fixa. As estimativas foram divulgadas nesta quinta-feira (5) na ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na última ata, divulgada em abril, o governo esperava um reajuste de 9,5% nas contas de energia elétrica.

A ata se refere à reunião realizada na semana passada para definir a taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 11% ao ano. Os membros do Copom discutem a situação econômica do país sob vários aspectos para definir se haverá ou não alteração na taxa.

O BC informou nesta ata que os efeitos de sua política econômica "em parte, estão por se materializar", e que ela tem de se manter "vigilante".

O Copom também afirmou que "as decisões futuras de política monetária serão tomadas com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas".


BC reduz projeção de inflação

O principal fator considerado pelo BC é a inflação, já que a taxa de juros normalmente é utilizada para controlar a alta dos preços. Na ata, o Copom informou que as projeções para inflação neste ano e no ano que vem diminuíram, mas continuam acima da meta do governo. A ata não traz os números das projeções.

O governo tem uma meta de manter a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Ou seja, a tentativa é de manter a alta dos preços entre 2,5% e 6,5% ao ano.

O Copom eleva a Selic quando considera que a inflação está em alta. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

Fonte: www.uol.com.br (Com Reuters)


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