Previdência Corporate » Dicas » Desenho do plano (exemplos)


Há exemplos de custeio e tabela de desligamento, lembrando que é mais usual em planos de previdência complementar aberta. Os produtos da previdência aberta que possuem a maior comercialização, atualmente, são os PGBL e VGBL.

Exemplos de Custeio:

Faixa salarial:
                

Custeio que possibilita a elaboração de um benefício com plano de carreira, durante o crescimento salarial do colaborador.

Para o RH definir os valores das faixas, deverá analisar:

* Outros desenhos de plano no segmento para ser competitivo;

* A quantidade de colaboradores que estarão em cada faixa, para projetar o custo e a coerência na proporção;

* Qual será o custo e o ganho, projetando o benefício, para os colaboradores que tenham potencial de crescimento na empresa.

1. Custeio com corte*

 

Salário - R$ %
de 3.916 à 4.999 2
de 5.000 à 6.999 3
De 7.000 à 10.000 4
Acima de 10.000 5


* - Precisa definir o valor do benefício mínimo, para os colaboradores abaixo de 3.916. Em média esse grupo ganha 3 salários de uma única vez, caso se aposente pela regra do plano de previdência complementar.


2. Custeio sem corte
 

Salário - R$ %
Até 2.999 1*
de 3.000 à 4.999 2*
de 5.000 à 6.999 3
De 7.000 à 10.000 4
Acima de 10.000 5



*- A maioria das Seguradoras possuem a regra de R$ 50, sendo o valor mínimo de
contribuição.

Faixa por cargos:


Custeio que possibilita a elaboração de um benefício com plano de carreira, durante o crescimento das atribuições do colaborador.
 

Custeio por Cargo %
Operador 1
Analista 2
Coordenador 3
Gerente 4
Diretoria 5


Para  implantação deste custeio, a empresa tem que possuir uma política de cargo e salário bem definida. Por exemplo: “O salário do analista não pode ser o mesmo de um coordenador”. Caso ocorra, o analista pode acreditar que tem direito ao cargo ou ao percentual de contribuição.

Tabela de Desligamento (Vesting):


Quando o RH retém o talento é uma conquista. A tabela de desligamento ou vesting é uma ferramenta do benefício de previdência complementar, que possibilita o colaborador à permanecer mais tempo na empresa.

No momento que o RH elaborar a tabela, tem que atentar-se à alguns pontos:

1) O "turnover" é mais de 10%?

2) Quanto tempo, em média, os colaboradores ficam na empresa?

3) Qual é o período que o RH deseja que os talentos permaneçam na empresa?

4) Qual é a média de tempo de empresa que têm os colaboradores, no momento da implantação?

5) Analise o segmento em que atua, para saber se a tabela está competitiva.


Por exemplo: Hoje o segmento de T.I. é muito competitivo e a média de tempo de um colaborador é de 3 anos. Disponibilizar 100% do saldo da empresa após 5 anos, talvez seja uma solução para aumentar o tempo de permanência.

RH, lembre-se que “tempo de empresa” é mais utilizado, pois é uma forma de reconhecer e valorizar o tempo que o colaborador já se dedicou.

Tabela de Desligamento (segmento T.I.)




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