Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/09/2011

Dólar fecha em R$ 1,73 pela primeira vez no ano

O dólar comercial voltou a fechar em sua cotação mais alta do ano, na taxa de R$ 1,731, o que representa um aumento de 1,28% sobre o fechamento de ontem. Trata-se do maior preço desde 23 de novembro de 2010.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,830 (alta de 0,54%) e comprado por R$ 1,650.

Ainda operando, a Bovespa tem alta de 0,98%, aos 56.935 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,10 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,37%.

Somente nesta semana o preço da moeda americana já ascendeu 3,2% e avançou 8,7% no mês. Além da preocupação com a crise europeia, hoje nova portaria do Ministério da Fazenda aumentou o nervosismo no setor financeiro.

Um decreto do Ministério da Fazenda publicado hoje atrasou a cobrança de IOF sobre derivativos cambiais para o dia 14 de dezembro. Inicialmente, a vigência estava prevista para o dia 5 de outubro, mas sobravam dúvidas sobre a forma de cobrança do imposto em cima das "apostas" feitas pelos agentes financeiros no chamado "mercado futuro" de moeda.

"É muito difícil quantificar qual será o impacto exato dessa medida nas cotações. Acho que o efeito será mais psicológico do que qualquer coisa, até mesmo porque a vigência [da nova portaria] não é imediata", comenta João Carlos Reis, diretor de tesouraria da corretora Prime.

Para esse profissional, o mercado tende a ficar mais inseguro quando o governo começa a lançar mão de novos impostos para intervir nas operações financeiras. "Nós estamos vendo uma série de notícias, como a nova CPMF, o IPI mais alto sobre carros importados, que podem deixar alguns investidores mais inseguros, talvez decidindo reduzir sua 'exposição' [investimento] em ativos brasileiros", acrescenta, ponderando que não vai será surpresa se as estatísticas mostrarem alguma fuga de capital no final deste mês.

"O mercado já está ressabiado [com as medidas do governo] desde aquelas primeiras alterações do IOF para conter a desvalorização", diz.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 16.09.11
 


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