Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 29/03/2011

É possível comer chocolate na Páscoa sem culpa

"Opte pelo amargo, com a maior concentração de cacau possível e ingira com moderação, uma porção de chocolate (30g) a cada três dias (até 6.7g por dia) e 14 g para crianças de até três anos de idade. Acima dessa dose, os efeitos são mais discretos”

O cacau possui substâncias antioxidantes e melhora o funcionamento do cérebro. A dica é observar a quantidade desse fruto no produto

Páscoa é sinônimo de tentação para muitos. O excesso de chocolate nesta época do ano é a grande preocupação para quem está de dieta ou pretende manter peso. Segundo o médico e nutrólogo Dr. Mohamad Barakat, o doce é totalmente permitido se algumas orientações forem seguidas. “O cacau é rico em fitoquímicos fenólicos (polifenois), especialmente de flavonoides, potentes antioxidantes que protegem o organismo contra os radicais livres (moléculas reativas, produzidas pela oxidação biológica, que danificam os tecidos humanos). Ainda possui cafeína, tiramina e teobromina, estimulantes que melhoram o funcionamento do cérebro, aprimorando o raciocínio”.

Para quem não quer abrir mão do chocolate, o especialista recomenda o consumo da versão com 70% de cacau por apresentar o dobro da capacidade antioxidante do chocolate tradicional, não conter leite e possuir uma menor quantidade de açúcar. “Além do mais, reduz a oxidação do LDL, colesterol ruim, evitando que se deposite na parede dos vasos sanguíneos”.

O “pior” chocolate é o branco, por nem usar a massa de cacau e ter em sua composição a manteiga de cacau, açúcar e leite. Ou seja, não tem antioxidantes e é mais calórico.

“Nesta época do ano, o chocolate é uma forma de aproximação. Só o valor emocional da troca, já contribui para o bem-estar da pessoa. Aproveite com consciência. Opte pelo amargo, com a maior concentração de cacau possível e ingira com moderação, uma porção de chocolate (30g) a cada três dias (até 6.7g por dia) e 14 g para crianças de até três anos de idade. Acima dessa dose, os efeitos são mais discretos”, finaliza Barakat.

Fonte: www2.uol.com.br | 29.03.11


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