Publicado por Redação em Notícias Gerais - 13/09/2011

Em sessão instável, Bovespa fecha com perdas de 0,25%

A retração da Bolsa brasileira foi moderada pelo bom desempenho dos papéis da Vale e da Petrobras (os ativos mais negociados no pregão), principalmente da mineradora, que viu suas ações preferenciais subirem 0,92% e as ordinárias, 0,88%.

Hoje, foram os papéis mais ligados à economia doméstica que foram os maiores alvos das ordens de venda, enquanto os ativos de empresas mais vinculados a commodities tiveram um dia de "trégua".

O índice Ibovespa, o termômetro por excelência da Bolsa, alternou entre altas e baixas, mas caiu 0,25% no fechamento, batendo os 55.543 pontos. O giro financeiro foi ainda mais fraco que o pregão de ontem, em R$ 5 bilhões.

Ações de bancos, construtoras e varejistas foram as principais responsáveis pela queda vista hoje da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), na contramão do dia mais positivo nos mercados europeus e americanos.

Enquanto os principais bancos brasileiros tiveram perdas entre 0,31% (Bradesco) e 0,95% (Itaú-Unibanco), no setor varejista, os papéis da cadeia Lojas Renner desabaram 6%. Já no setor imobiliário, os ativos de Rossi, Even e Gafisa se desvalorizaram mais de 3%.

Nos EUA, o índice Dow Jones avançou 0,40%. Na Europa o "termômetro" acionário da Bolsa londrina valorizou 0,87% enquanto e o alemão Dax, outros 1,85%.

O dólar comercial teve o seu nono dia de alta (0,29%), e alcançou a taxa de R$ 1,713, o maior preço visto desde dezembro do ano passado.

Investidores e analistas ainda permanecem sob expectativa de algum tipo de solução, ainda que paliativo, que impeça a Grécia de cair em um "default" (suspensão de pagamentos). Como ressaltado por muitos economistas, a maior preocupação é que o calote do país mediterrâneo gere uma crise de confiança que prejudique ainda mais economias europeias de maior importância, a exemplo de Espanha e Itália.

"O mercado esperava que a Grécia anunciasse um calote ainda na segunda-feira. Mesmo que isso não tenha acontecido, ainda existe a expectativa de que isso ocorra nos próximos dias", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, da mesa de operações da Diferencial Corretora.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 13.09.11
 


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