Publicado por Redação em Vida em Grupo - 06/10/2016

Estabilidade econômica e longevidade beneficiam mercado de seguro de vida no longo prazo

Crescimento da renda, emprego e expectativa de vida são fatores que favorecem popularização do produto

Se você tem mais de 30 anos provavelmente vai se lembrar de como era difícil fazer algum planejamento financeiro em meio a um período de hiperinflação. A estabilidade econômica vinda com o Plano Real, a posterior redução da desigualdade e a situação de pleno emprego promoveram diversos efeitos na sociedade brasileira.

Nesse novo cenário, a população passou a olhar com mais atenção para o planejamento de suas vidas e de suas famílias, em busca de produtos para proteção financeira. Um dos setores que tem se beneficiado dessa tendência de médio a longo prazo, apesar de momentos turbulentos recentes na economia, é o de seguros de vida, até recentemente pouco conhecido pela população.

O último relatório de arrecadação do mercado segurador brasileiro, elaborado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), apresenta os números do setor de 2011 a 2015, sendo possível observar a forte evolução desse mercado. Ao citar o seguro de pessoas – que inclui seguros de vida e outros produtos relacionados – o documento mostra que a arrecadação das seguradoras cresceu 56% entre 2011 e 2015, para R$ 29,8 bilhões. Esse avanço é ainda mais evidente quando observamos o segmento de planos individuais: alta de 140%, passando de R$ 2,6 bilhões para R$ 5,2 bilhões.

A decisão de contratação de um seguro de vida passa por vários fatores, e, como observado nos países desenvolvidos, quanto maior a renda disponível e menor o desemprego, maior a importância do produto para as famílias. O avanço na expectativa de vida e a educação financeira também colaboram para a decisão pela contratação.

Nesse sentido, é importante notar que os economistas estão otimistas com o início de uma retomada da atividade econômica em 2017, ainda que a economia brasileira tenha passado por grandes desafios no ano passado e em 2016. A mediana das projeções de analistas consultados pelo Banco Central na Pesquisa Focus sugere avanço de 1,3% no PIB do próximo ano, com inflação dentro da meta e redução dos juros.

No médio ao longo prazo, aliás, a tendência tem sido justamente de melhora. Quando comparamos o momento atual do Brasil ao de dez anos atrás, por exemplo, as mudanças em alguns indicadores importantes para a indústria de seguros se tornam mais evidentes. Segundo dados do IBGE, nesse período de dez anos a expectativa de vida ao nascer subiu de 72,4 anos para 75,7 anos; a taxa de mortalidade infantil caiu de 21,0% para 13,3%; até mesmo o PIB, em valores correntes, alcançou a cifra de R$ 1,47 trilhão no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 554 bilhões no início de 2006.

Fonte: Infomoney


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