Publicado por Redação em Dental - 05/11/2015

Estudos mostram que dentes ruins fazem United e Barça marcarem menos gols

Wayne Rooney com gengivite

O ideal é não deixar a escova ou o limpador encostar na “campainha” para evitar a ânsia

A saúde dental pode ser a explicação para a fase ruim do Manchester United no quesito gols, já que a equipe britânica não coloca uma bola na rede há três partidas. Segundo estudo do University College of London, publicado no British Journal of Sports Medicine, a falta de cuidado com a boca dos atletas está diretamente relacionada com o desempenho em campo.

O estudo foi feito com oito equipes de futebol da Inglaterra e País de Gales (incluindo o Manchester United) detectou que um em cada cinco jogadores de elite admitem que a saúde bucal tem um impacto negativo em sua qualidade de vida.

Os números são assustadores: a maioria absoluta dos atletas tem problemas nas gengivas (77% têm gengivite, 80% têm periodontite irreversível). Além disso, 40% dos analisados estavam com cáries no dia do exame, e mais da metade apresentou erosão dental.

45% dos 187 jogadores que passaram por análise asseguraram estar insatisfeitos com sua saúde bucal, enquanto 20% reconhecem que o estado da boca tem um impacto negativo em sua qualidade de vida, enquanto 7% admitiram que isso os prejudica na hora de treinar e jogar.

"A falta de cuidados com a boca afeta a qualidade de vida e o bem-estar dos jogadores", resumiu o responsável pelo estudo, Ian Needleman.

De acordo com o dentista, problemas como infeccções e abcessos, dor de dente e sensibilidade nas gengivas afetam a qualidade do sono e da alimentação, dois fatores decisivos na vida de um esportista de alto nível.

"Está provado cientificamente que doenças orais, especialmente as de gengivas, podem provocar inflamações no resto do corpo", explicou Needleman.

De acordo com o estudo, uma das explicações para os diversos problemas dentais dos atletas britânicos são o consumo excessivo de bebidas isotônicas, ingeridas diariamente pelos jogadores de futebol.

As conclusões do University College of London vão de encontro com um estudo semelhante publicado em 2011 com atletas do Barcelona, que foi um dos primeiros a fazer a relação entre saúde bucal e o desempenho dos boleiros.

À época, Ronaldinho (que já não estava no clube), Iniesta, Puyol e Chygrynskyi foram considerados os com a boca em pior estado, no mesmo nível dos atletas do United agora. As estrelas do Barça tinham uma média de duas cáries por jogador, o que mostra que a situação não mudou nada.

A conclusão é que, se tivessem cuidado melhor dos dentes e passado por acompanhamento, Ronaldinho, Iniesta e Puyol podiam ter apresentado desempenho ainda melhor com a camisa blaugrana. Já o fracasso retumbante de Chygrynskyi no Camp Nou também tem certa lógica, já que o ucraniano era quem estava com a boca em pior estado à época das análises.

Fonte: ESPN Brasil


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