Publicado por Redação em Dental - 23/11/2012

Existe uma escova de dentes própria para cada fase da vida

O critério de indicação de diferentes escovas para cada diferente fase da vida deve estar baseada no tamanho e formato dos maxilares e dentes. Conforme a criança cresce, é preciso adaptar a escova para facilitar a higienização. Para saber qual é a melhor, é recomendado pedir orientação ao dentista. Para facilitar a escolha, o dentista Hugo Lewgoy, professor da Uniban Anhanguera indica alguns tipos básicos de escovas. 
 
Entre 3 meses e 1 ano de idade - Escova-Mordedor
A primeira escova dental dos bebês, na realidade deve ser uma espécie de mordedor. Ela deve ser usada a partir do momento que os bebês já tiverem coordenação motora suficiente para segurar objetos (aproximadamente 3 meses a 1 ano de idade). Na realidade, o mordedor ideal deve ser um estimulador neurossensorial com múltiplas funções como, por exemplo, estimular o desenvolvimento e percepção tátil, auditiva e visual dos bebês; facilitar a erupção dental; e ajudar a acalmar os bebês. 
 
Porém, se ele tiver uma pequena escova de borracha na ponta vai possibilitar também a higienização dos dentes de leite de uma forma natural. “A principal vantagem deste dispositivo é que a criança realiza a escovação de uma forma quase inconsciente”, diz. 
 
A partir da erupção dental até 6 anos de idade - Escova Infantil
Em conjunto com o mordedor-escova as escovas infantis são indicadas logo após a erupção dos primeiros dentes decíduos (entre 5 e 9 meses de vida) até o início da erupção dos dentes permanentes (entre 5 ou 6 anos de idade).
 
Estas escovas devem apresentar características específicas como a presença de uma cabeça pequena e anatômica; cerdas arredondadas, polidas e ultramacias; e um cabo com textura macia, que se adapte facilmente às mãos. “As escovas infantis devem ser um verdadeiro objeto de desejo, para que as crianças aceitem e realizem a higiene oral de uma forma divertida”. Lewgoy também enfatiza que é fundamental incentivar a escovação desde cedo e, gradativamente, com o amadurecimento deixar esta tarefa para as crianças realizarem sozinhas.
 
Entre 7 e 14 anos de idade – Escova Juvenil
A escova deve ter uma cabeça pequena, porém, com um formato mais oval para proteger ainda mais as gengivas e bochechas durante a escovação. As gengivas nesta faixa etária são um pouco mais resistentes. Assim, pela rapidez com que os adolescentes escovam os dentes, pode-se usar cerdas ligeiramente mais rígidas para melhorar a eficiência, porém, sem machucar as gengivas. “Indico as cerdas supermacias ou extramacias um pouco menos flexíveis do que as ultramacias”, afirma Hugo.
 
A partir dos 15 anos de idade - Escova Adulto
As escovas para adultos podem ter basicamente dois diferentes tamanhos de cabeça de acordo com o tamanho dos arcos dentais. Uma escova com tamanho de cabeça pequena e outra com a cabeça super pequena.Escovas com cabeças grandes e até mesmo médias não devem ser indicadas, pois, tornam o ato da escovação desconfortável e praticamente impossível em áreas de difícil acesso.
 
Nesta fase, a escolha de uma escova com cerdas ultramacias para não machucar as gengivas é fundamental, pois, escovas mais duras provocam retração gengival e abrasão do esmalte. “Procure sempre escovas que tenham o maior número possível de cerdas ultramacias”. Escovas com mais de cinco mil cerdas ultramacias e com diâmetro reduzido das cerdas - apenas 0,10mm - alcançam regiões de difícil higienização e região dos sulcos gengivais - margem de contorno dos dentes. 
 
O cabo com deve ter um design sextavado para possibilitar naturalmente a utilização na angulação correta durante o ato da escovação, onde a escova deve ficar inclinada em um ângulo de 45° - metade das cerdas apoiada sobre a coroa dental e metade apoiada sobre a margem gengival. “O cabo deve ser flexível para que a escova se modele naturalmente à forma do arco dental e seja capaz de absorver cargas excessivas durante o ato da escovação”, recomenda.
 
Fonte: Terra

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