Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 02/09/2011
Fiocruz suspende compra de software sem licitação para o SUS
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) suspendeu, nesta quarta-feira, (31), a compra sem licitação de um software, no valor de R$ 364 milhões, de um sistema de dados da empresa portuguesa Alert, visando à informatização do Sistema Único de Saúde (SUS).
O contrato, que previa a transferência de tecnologia, visava a integrar dados da rede pública de saúde e criar prontuários eletrônicos para os pacientes do SUS, que poderiam ser acessados pela internet. Segundo a assessoria da Fiocruz, a suspensão foi uma medida preventiva para que, em um prazo de até 120 dias, a auditoria interna do órgão conclua análise do processo de licitação para a compra do software.
A assessoria da Fiocruz informou que o contrato inicial seria no valor de R$ 155 milhões, podendo chegar aos R$ 364 milhões nos próximos cinco anos, dependendo de uma série de fatores contratuais.
O contrato com a empresa de informática portuguesa foi publicado na edição do Diário Oficial da União do último dia 8. A medida gerou um documento, elaborado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), com um pedido público de esclarecimentos técnicos à Fiocruz e ao Ministério da Saúde, por se tratar da aquisição de elevado valor financeiro, de uma solução para o Sistema Único de Saúde, com recursos públicos, por meio de dispensa de licitação.
Fonte: www.saudeweb.com.br | 02.09.11
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Para ter direito ao remédio, a criança precisa ter cadastro em um dos 35 centros de tratamento de hemofilia - a maioria deles vinculados aos hemocentros dos Estados ou municípios. Depois de uma avaliação médica e psicológica, os pais ou responsáveis assinam termo de compromisso sobre o uso do medicamento pela criança em casa.
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