Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 09/06/2011

Greve atinge pelo menos sete hospitais em Curitiba

A greve dos trabalhadores na saúde de Curitiba e Região tinha contam com uma adesão de cerca de 1.500 profissionais. A paralisação tem afetado o atendimento em pelo menos sete hospitais privados ou filantrópicos. As informações são do Portal Bem Paraná.

A greve foi deflagrada na noite de segunda-feira (06). Nesta quarta-feira, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, funcionários da área de limpeza e administração aderiram à paralisação no Hospital e Maternidade Alto Maracanã, em Colombo e no Cajuru, em Curitiba. Já tinham aderido à greve trabalhadores do Evangélico, Cruz Vermelha, Nossa Senhora das Graças, Pequeno Príncipe e Santa Casa de Curitiba.

No Alto Maracanã estima-se que a paralisação reuniu até 50% dos profissionais no turno da manhã. No Cajuru a adesão foi de cerca de 30%.

Segundo o comando de greve, a acada dia a adesão aumenta. Nesta quinta-feira (09), é esperado a paralisação de funcionários da Santa Casa de Colombo. Além destes hospitais, várias clínicas também estariam vendo seus funcionários parando.

A categoria reivindica reajuste de 28% nos pisos, INPC mais aumento real de 10% sobre os salários, auxílio alimentação de R$ 250,00, auxílio odontológico e seguro de vida, adicional de insalubridade com base de cálculo de R$ 737,00. Os patrões oferecem 6,5% de reajuste para os funcionários não vinculados a piso salarial, aumento entre 8,5% e 11,2% nos pisos até janeiro de 2012 e de aumentar em 30% o valor do vale-alimentação.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), os trabalhadores não abandonaram os postos de trabalho nos serviços considerados de risco ou essenciais. Nos setores de cirurgia e de UTIs, pelo menos 50% dos trabalhadores permanecem nos seus postos.

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar), divulgou nota considerando a greve dos funcionários dos hospitais de Curitiba abusiva, e que o pedido de reajuste de 28% está fora da realidade.

Fonte: www.saudeweb.com.br | 09.06.11


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