Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/07/2012

Ibovespa contraria mercado externo e abre no campo positivo

Na contramão do mercado externo, o Ibovespa Futuro abre em alta no pregão desta terça-feira (24). Por volta de 10h30 (horário de Brasília), o principal índice do mercado de ações nacional subia 0,66% aos 53.383 pontos.

Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para LLX (LLXL3, R$ 2,72, +5,02%), que já havia subido mais de 10% na véspera por conta de rumores sobre o possível fechamento de capital da empresa. Outra empresa do empresário Eike Batista também chama atenção do mercado neste pregão. A OGX (OGXP3, R$ 5,33, +1,52%) informou a conclusão um teste de formação no poço OGX-88 na Bacia do Parnaíba.

Ainda do lado comprador, os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 30,12, +3,15%) apresentam ganhos significativos, depois da publicação do balanço do segundo trimestre. Por outro lado, o Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 78,40, -0,38%) figura na ponta negativa após a divulgação dos resultados financeiros do trimestre.

Na segunda-feira, o benchmark da bolsa nacional fechou com forte queda de 2,14%, aos 53.033 pontos. No ano, o principal índice da bolsa brasileira acumula perdas de 6,56%.

PMI da China
No continente asiático, a prévia do PMI (Índice de Gerentes de Compra, na sigla em inglês) da China medido pelo HSBC avançou de 48,2 no resultado final de junho, para 49,5 em julho - na maior alta em cinco meses. No entanto, o número tem pouco efeito no cenário externo, onde as preocupações sobre a Europa guiam os negócios.

Rating alemão no alvo
Na segunda-feira, após o fechamento do mercado, a Moody's cortou, de estável para negativa, as perspectivas do rating soberano AAA de Alemanha, Holanda e Luxemburgo. A perspectiva da nota AAA da Finlândia foi mantida em estável. Justificando a decisão, a agência de notação financeira alertou que esses países podem ter de aumentar apoio a Estados endividados da Zona do Euro, como Espanha e Itália.

Visita à Atenas
No Velho Continente, o mercado também aguarda o resultado da visita da Troika - entidade formada por BCE (Banco Central Europeu), Comissão Europeia e FMI (Fundo Monetário Internacional) - à Grécia. O evento acontece em meio a dúvidas de que o país respeitará os compromissos necessários para continuar recebendo a ajuda financeira.

Agenda europeia
Do lado econômico, o PMI composto da Zona do Euro, um termômetro elaborado pela Markit Economics para atividade tanto do setor de serviços quanto da indústria de transformação, permaneceu inalterado em 46,4 na leitura preliminar de julho, indicando um sexto mês de retração da atividade no setor privado.

Outros indicadores
Por aqui, a agenda de indicadores é fraca, reservando apenas a nota do setor externo do Banco Central, que traz os números mensais sobre conta corrente e investimento estrangeiro no país. Nos Estados Unidos, os investidores esperam a publicação do Housing Price Index, que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias americanas baseando-se pelos dados divulgados pelas agências Fannie Mae e Freddie Mac.

Fonte: Infomoney


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