Publicado por Redação em Notícias Gerais - 29/04/2014

Inadimplência no mercado de crédito permanece em 4,8% em março, diz BC

A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou estável em março, pelo terceiro mês seguido, permanecendo em 4,8%, informou o Banco Central nesta terça-feira (29).

Uma operação de crédito de recursos livres tem esse nome porque não precisa ser usada para um destino específico e não tem uma taxa de juros pré-fixada, como o crédito imobiliário, por exemplo.

Nas operações com pessoas físicas, o índice de inadimplência subiu de 4,3% em fevereiro para 4,4% em março. No crédito a pessoas jurídicas, a taxa permaneceu em 1,9%.

Considerando as operações de pessoas físicas com recursos livres, a taxa de calote foi de 6,5%. Já as empresas mostraram inadimplência de 3,3%.

No crédito direcionado, a inadimplência total também permaneceu estável e repetiu em março a taxa de 1% apurada em fevereiro. Este tipo de crédito se referem aos empréstimos direcionados pelo governo, como os habitacionais e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1% em março, chegando a R$ 2,760 trilhões, ou 55,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

A expansão observada no terceiro mês de 2014 foi determinante para o mercado de crédito encerrar o primeiro trimestre com aumento de 1,6% no saldo do estoque.
Juro médio sobe 21,1% em março

Entre fevereiro e março, as taxas médias de juros e os spreads bancários continuaram subindo, refletindo o aperto monetário para controle da inflação.

A taxa média de juros no segmento de recursos livres fechou março em 31,6%, 0,1 ponto acima do patamar de fevereiro.

No crédito total, os juros ficaram em 21,1% em no mês passado, maior que os 21% apurados no mês anterior.

Em março, a alta dos juros foi mais forte nas operações contratadas com pessoas físicas, cujas taxas médias subiram 0,3 ponto percentual, para 27,7% ao ano, maior desde pelo menos dezembro de 2012.

No crédito a pessoas jurídicas, as taxas continuaram estáveis em março em 16% ao ano.

A leve alta dos juros cobrados pelo sistema financeiro em março é explicada pelos spreads bancários, que ficaram praticamente estáveis em março, em 19,9 pontos percentuais no segmento de recursos livres, acima dos 19,7 pontos em fevereiro.

O spread é a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada ao consumidor final.

No crédito total, o spread ficou em 12,3 pontos percentuais, repetindo o nível de fevereiro.

Fonte: (Com Reuters e Valor)


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Congresso rejeita flexibilização de contratações para estatais

O Congresso Nacional finalizou, nesta terça-feira, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece metas e prioridades para o Orçamento do ano que vem.

Notícias Gerais, por Redação

Brasil tem 1º semestre perdido; 2013 será diferente

"O ano que vem vai ser muito diferente". A afirmação de Marcelo Carvalho, economista-chefe do BNP Paribas para a América Latina, resume a expectativa de grande parte do mercado sobre a economia brasileira e mostra que este ano não terá um grande destaque.

Notícias Gerais, por Redação

Choque de trens no metrô de Xangai deixa mais de 200 feridos

Mais de 200 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira em um choque de dois trens do metrô de Xangai, provocado por uma falha técnica, segundo a companhia que opera o sistema, a Shangai Shentong.

Deixe seu Comentário:

=