Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/07/2011

Internet lenta e alto custo do tablet dificultam entrada de livros digitais no Brasil

SÃO PAULO – Baixa qualidade da internet  e altos custos dos tablets no Brasil dificultam o acesso dos leitores aos livros digitais. Essa foi a avaliação da presidente da CBL (Câmara Brasileira do Livro), Karina Pansa.
 
Na abertura do 2º Congresso Internacional do Livro Digital, que ocorre nesta quarta-feira (27) em São Paulo e termina na quinta, representantes do mercado editorial discutiram formas de estimular o acesso aos livros digitais no Brasil e no mundo.
 
Desafios
Segundo a Agência Brasil, as conexões de internet no País estão entre os principais problemas para a entrada dos livros digitais. Karina ressalta que as conexões ainda precisam se tornar mais rápidas e eficientes. Para ela, se não houver internet adequada, não será possível o consumidor obter um livro de maneira fácil e ficar satisfeito.
 
Os computadores na forma de tablets também apresentam o desafio dos altos custos. Karina, no entanto, acredita que isso é apenas uma questão de tempo, já que a produção dos computadores só tende a crescer no Brasil. Os incentivos fiscais do governo para a produção também deverão contribuir com o cenário.
 
Venda de livros
Segundo uma pesquisa elaborada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e vendidos 386 mil exemplares em 2009. No mesmo ano, o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem ao menos foi citado no levantamento.
 
Se no Brasil essa é a realidade, lá fora as coisas são bem diferentes. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, o formato digital já é o preferido de muitos leitores. Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
 
Mas as perspectivas positivas quanto ao desempenho do Brasil parecem estar aumentando. Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, prevê que o mercado de livros digitais no País vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo nesse mercado.
 
Karina avaliou que as editoras estão cientes dessas oportunidades e querem aproveitar o momento para oferecer aos clientes um serviço que muitos ainda desconhecem. Para ela, a portabilidade é o principal benefício do livro digital.
 
Fonte: web.infomoney.com.br | 27.07.11

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Capitalização registra crescimento no primeiro mês do ano

Segundo dados da FenaCap, Federação Nacional de Capitalização, o setor de capitalização encerrou o primeiro mês de 2013 registrando um crescimento no faturamento de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando o total de R$ 1,46 bilhão arrecadados.

Notícias Gerais, por Redação

Brasil acumula déficit público de 2,36% do PIB até novembro

O Brasil acumula um déficit de R$ 89,323 bilhões (US$ 48,023 bilhões pelo câmbio atual) em suas contas públicas de janeiro a novembro, equivalente a 2,36% do PIB (produto interno bruto, ou a soma de todas as riquezas do país), informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Notícias Gerais, por Redação

Calçados da China escapam de sobretaxa no Brasil via Paraguai

Sapatos produzidos na China estão entrando no Brasil pelo Paraguai, escapando da sobretaxação ao produto asiático imposta pelo governo brasileiro no ano passado.

Deixe seu Comentário:

=