Publicado por Suporte AW em Saúde Empresarial - 12/04/2011

Mais da metade da população tem toxoplasmose, alerta especialista

Doença silenciosa, que pode ser risco na gravidez, foi tema do Bem Estar.
Consultor Caio Rosenthal e veterinária Solange Gennari explicaram assunto.
 
A toxoplasmose, uma doença silenciosa, que pode causar danos sérios e irreversíveis ao bebê durante a gravidez, foi o tema do Bem Estar desta segunda-feira (11). No estúdio, o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa, e a veterinária Solange Gennari explicaram o assunto.

A questão ganhou a atenção do país depois de aparecer na novela "Insensato Coração", na semana passada. A toxoplasmose não apresenta sintomas, é causada por um parasita que vive em felinos e pode ser contraída por gatos e até pela água.

No ano passado, 80 pessoas morreram no Brasil – 32 só no Sudeste –, um número que parece pequeno, mas é alto se for considerado que o problema tem tratamento e, principalmente, pode ser prevenido. Em todo o mundo, estima-se que mais da metade da população esteja infectada, a maioria sem saber. Para identificar a presença do toxoplasma, é preciso fazer um exame de sangue.

Os sintomas, que na maioria dos casos não se manifestam, incluem febre, cansaço, mal estar e gânglios inflamados. A contaminação ocorre pela ingestão de fezes de gatos infectados, consumo de carne crua ou mal cozida (de porco, carneiro ou vaca) que contenha cistos e pela placenta, na gestação (acomete 40% dos fetos cuja mãe teve a doença).

O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando a causa é a ingestão de carne; e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com cistos de fezes de gatos. A doença não é transmitida de uma pessoa para outra, exceto na gravidez.

Os cistos saem nas fezes dos felinos cerca de 10 dias após a infecção e, no ambiente, levam de 1 a 2 dias para se tornar perigosos, podendo se manter assim por até 1 ano. Segundo Solange, gatos que vivem nas ruas e com hábitos de caça são mais propensos a ter toxoplasmose.

No estúdio, Rosenthal disse que, quando a contaminação ocorre no primeiro trimestre de gravidez, o risco de aborto é grande, por conta da proporção de deformidades. Quanto mais desenvolvida estiver a criança, menores serão os riscos.

Fonte: g1.globo.com/bemestar | 12.04.11


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