Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 11/10/2013

Mercado global de saúde móvel alcançará US$ 6,6 bi em 2013

Aplicativos para saúde móvel (mHealth apps, na sigla em inglês) representam não só um mercado promissor, mas também uma potencial revolução nos serviços de saúde em todo o mundo. Segundo um estudo da consultoria americana MarketsandMarkets, o mercado global de aplicações móveis para saúde alcançará US$ 6,6 bilhões em 2013, e deve superar US$ 20,7 bilhões até 2018, com o impressionante crescimento anual médio de 25,5%.

A consultoria classifica este mercado em duas grandes vertentes: dispositivos conectados e aplicações, sendo que esta última dominará as receitas em 2013 com cerca de 80%. O mercado de dispositivos conectados é segmentado em monitoramento cardíaco, aparelhos para gestão do diabetes, rastreadores multiparâmetros – nesta ordem de penetração – e outros, incluindo monitoradores respiratórios e de apneia.

O mercado de aplicativos móveis, por sua vez, também é segmentado em dois: para saúde e para medicina. Nos primeiros estão apps voltados para prática de exercícios, perda de peso, saúde da mulher, sono e meditação, alertas para medicação etc. Entre os segundos estão aplicações para referências médicas, saúde mental, tratamento dermatológico e respostas em emergência, entre outros.

Apesar do aumento do volume de downloads destas aplicações, elas pouco contribuem com o aumento de receita do setor, uma vez que a maioria é gratuita ou custa entre US$ 1 e US$ 2. Os temas dominantes são exercícios, com pouco menos de 20% de participação. Sono e meditação, além de perda de peso, devem registrar os maiores índices de crescimento no período analisado pela consultoria.

O relatório mostra ainda que os maiores impulsionadores deste mercado são o crescimento da incidência de doenças crônicas, assim como da adoção de smartphones, da penetração das redes de banda larga móvel (3G e 4G) e a promessa de mais saúde individual com menores custos. Contribuem também a baixa quantidade de médicos em países em desenvolvimento e outras plataformas em potencial, como TVs conectadas. De outro lado, a pressão dos órgãos reguladores e o medo da insegurança dos dados gerados nestes aplicativos podem inibir o mercado.

A MarketsandMarkets estima que a América do Norte possui a maior parte do mercado de aplicativos móveis para saúde. Estima-se que a região represente US$ 2,9 bilhões em 2013, com Europa e Ásia apresentando crescimento significativo nas iniciativas governamentais e na própria adoção de tecnologias móveis. Reino Unido, Índia, China, Japão, África e Austrália são os maiores entre os mercados emergentes.

Os players integrantes deste mercado são variados e oriundos não só do setor de saúde e TI. Philips (Holanda), Medtronic (EUA), Nike (EUA), Omron (Japão) e Alere (EUA) contribuem significativamente, segundo a consultoria, com participação de provedores de tecnologias para redes móveis que incluem AT&T (EUA), Qualcomm (EUA), Cerner (EUA) e Diversinet (Canadá).

Fonte: www.saudeweb.com.br


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