Publicado por Redação em Previdência Corporate - 03/01/2012

Nordestinos investem mais na previdência privada

O investimento em previdência complementar está cada vez mais no portfólio da nova classe C emergente. Estudo da Brasilprev Seguros e Previdência mostra que o tíquete médio de contribuição dos planos de previdência no Nordeste cresceu 18% de janeiro a setembro de 2011, quatros pontos percentuais acima do Brasil que foi de 14%.

O valor do desembolso mensal para a previdência é de R$ 235 na região nordestina e de R$ 255 no país. Mais previdentes que os homens, as mulheres assumem a dianteira quando o assunto é poupança voltada para a aposentadoria com 48% das aplicações da carteira dos planos.
 
Indiferente à crise financeira dos países europeus, o mercado de previdência privada no país cresce anualmente a uma taxa de dois dígitos. Sandro Bonfim, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev, explica que a partir de 1994, com a estabilização do real, a previdência privada assumiu a liderança das carteiras de investimentos das instituições. Entre outubro de 2010 e outubro de 2011, a arrecadação dos planos cresceu 19,7%, totalizando R$ 41,4 bilhões, em dez meses.
 
"As pessoas estão mais conscientes da necessidade de poupar. Antes as classes de alta renda priorizavam esse tipo de investimento, mas nos próximos anos a classe C e a classe D ascendente deverão manter esse crescimento", destaca. Bonfim atribui a expansão da previdência privada à chegada da nova classe média. Ele diz que as pessoas começam a melhorar os salários e percebem a importância de aplicar nos planos de previdência.
 
De acordo com o executivo da Brasilprev, de olho nesse mercado em ascensão, o Banco do Brasil concentra esforços nesse segmento. No Nordeste, o que chama a atenção é a contratação de planos júniores para os menores. É a primeira poupança que os pais fazem para os filhos. "Quando sobram recursos os pais preocupados com a educação do filho direcionam o dinheiro para a previdência privada. Muitos deixam de fazer a poupança pessoal para garantir o futuro do filho".
 
Em relação ao público feminino, Bonfim destaca que esse segmento ganha destaque nos planos de previdência privada em todas as regiões do país. Ele atribui a participação crescente nos últimos dez anos à presença da mulher no mercado de trabalho e ao aumento de renda. Outra característica é que as investidoras contratam planos de tabela regressiva do Imposto de Renda (IR), o que comprova que as mulheres têm visão de longo prazo. Quanto mais tempo o dinheiro demora para ser resgatado, é menor o imposto que será descontado.
 
Em Pernambuco, o estudo identifica os poupadores jovens de até 40 anos como majoritários (68,4%) na previdência complementar. Em seguida, com 42%, estão os planos contratados para o público juvenil e 58% são planos individuais. Mais da metade dos investidores (60%) optam pela tabela regressiva do IR. No Brasil, essa participação é de 53%. O tíquete médio de contribuição neste ano é de R$ 235 contra R$ 204, em 2010. Em 2011, os pernambucanos desembolsaram R$ 31 a mais por mês para a previdência em comparação a 2010.
 
Fonte:www.segs.com.br|03.01.12

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