Publicado por Redação em Notícias Gerais - 05/05/2011

Pesquisa analisa gosto do consumidor via web

A ESPM, em parceria com a Rapp Brasil lançou o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), pesquisa realizada com informações levantadas na internet.

Segundo os primeiros dados, o varejo ficou com a melhor posição, com 73,8% de aprovação. O setor de bens de consumo levou a medalha de prata, com 73,8%.

Já os setores de Informação (Telecom) e Financeiro apresentaram, respectivamente, índices de satisfação de 51% e 45,6%.

Empresas do setor financeiro e de telecomunicações recheiam os dez primeiros lugares do ranking do Procon, órgão de defesa dos direitos dos consumidores, que aponta as 50 companhias mais receberam reclamações.

"O rápido crescimento do número de telefones celulares adquiridos pelos brasileiros, por exemplo, exige um grande investimento das empresas de telecom em infraestrutura, por isso o setor de informação ficou com índice menor", afirma o professor Alexandre Gracioso, da ESPM.

O projeto de pesquisa com dados retirados somente da web é pioneiro no Brasil. O processo consiste em avaliar uma média mensal de 50 mil posts publicados em blogs, sites e principalmente redes sociais.

"O comportamento do internauta brasileiro aponta alta adesão aos sites de relacionamento, esse é o grande diferencial da pesquisa", diz Ricardo Pomeranz, criador do índice.

Os comentários são primeiramente colhidos por meio de softwares e separados por empresas. Então, um programa de computador, que faz o papel de um dicionário semântico e é operado por um jornalista mapeia as expressões, que são separadas devido ao significado.

"Um ‘não gostei', por exemplo, é identificado pelo dicionário como negativo, assim como um ‘bom' é positivo", diz Ricardo.

Ao todo, quatro setores, sete sub setores e 28 companhias, o que representa 13,8% do Produto Interno Bruto (PIB), foram avaliados no estudo durante todo o mês de março.

Os resultados serão divulgados mensalmente, todo dia dez. O objetivo das empresas envolvidas na pesquisa, além de firmar esse índice no mercado, é atingir a meta de, em dois anos, incorporar outros setores da economia à pesquisa, atingindo uma cobertura que signifique 25% do PIB.

Fonte: www.brasileconomico.com.br | 05.05.11


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