Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 20/04/2012

Pesquisa decifra como aspirina pode combater o câncer

Remédio ativa enzima que tem resultados benéficos ao corpo

A aspirina, além de combater a dor de cabeça, tem outros efeitos benéficos comprovados, como proteger contra problemas cardíacos. Estudos recentes mostraram que ela pode ajudar na prevenção do câncer e no tratamento contra diabetes tipo 2. Agora, um grupo de cientistas da Universidade de Dundee, na Escócia, descobriu o exato mecanismo pelo qual a substância atua no corpo humano e produz esses efeitos.

Em nosso corpo a aspirina é quebrada em salicilato, o mesmo composto encontrado na casca do salgueiro, um remédio usado pela humanidade desde a antiguidade. O que os cientistas descobriram foi que, quando uma grande quantidade de salicilato atinge nossas células, ele ativa a enzima AMPK. Essa enzima é encontrada em muitos tipos de organismos, de humanos a plantas, e controla os níveis de energia da célula. Quando ativada, ela para os processos que consomem energia e dá início aos processos que a produzem. Desse modo ela regula uma série de ações, como o crescimento celular e o metabolismo.

Para revelar essa ligação entre a aspirina e a AMPK, os cientistas testaram a droga em ratos que não tinham a enzima, e viram que a maioria de seus efeitos benéficos desapareceu.

Segundo os pesquisadores, a AMPK comprovadamente diminui a circulação de lipídios em ratos obesos e aumenta sua sensibilidade à insulina. Eles ainda sugerem que seus efeitos contra o câncer também vêm daí – a mesma enzima é ativada pela droga metformina, que também está associada ao combate à doença.  

AMPK
Enzima que controla os níveis de energia da célula e regula uma série de ações, como o crescimento celular e o metabolismo. Quando ativa, ela para os processos que consomem energia e dá início aos processos que a produzem. A AMPK pode ser ativada de dois modos: pela falta energia na célula ou por um ativador sintético, o A-769662. O salicilato se ligaria à enzima no mesmo local que o ativador, embora sua localização exata ainda não tenha sido identificada.

Fonte: Veja


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