Publicado por Redação em Notícias Gerais - 07/02/2014

Poupança tem saldo positivo de R$ 1,74 bi em janeiro, diz BC

Os depósitos em cadernetas de poupança somaram R$ 127,673 bilhões no mês de janeiro de 2014, enquanto os saques contabilizaram R$ 125,929 bilhões, deixando saldo de R$ 1,743 bilhão, de acordo com boletim divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Os rendimentos no primeiro mês do ano contabilizaram R$ 3,107 bilhões.

Movimento mais modesto que o de dezembro, quando tradicionalmente as cadernetas de poupança recebem maiores volumes de recursos, por causa do 13º salário. No último mês de 2013, os depósitos somaram R$ 14,516 bilhões, e o saldo, ou captação líquida, alcançou R$ 11,201 bilhões.

A captação líquida do mês passado foi bem menor, em razão dos saques para pagar dívidas de fim de ano, e só ficou positiva devido aos depósitos nos dois últimos dias úteis do mês, já em decorrência do recebimento de salários.

Janeiro registrou o 23º mês seguido de saldo positivo. O último mês de saldo negativo foi fevereiro de 2012 (déficit de R$ 414,520 milhões). Os números do BC mostram que o estoque total da poupança está em R$ 602,794 bilhões, dos quais R$ 469,922 bilhões em depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera parte dos financiamentos imobiliários, e R$ 132,872 bilhões se referem à poupança rural

A revista The Economist publicará reportagem em que critica a possibilidade de que bancos sejam obrigados a pagar bilhões de reais para poupadores do Brasil, num caso que se arrasta há décadas na Justiça. Ao lembrar da frase que afirma que "no Brasil até o passado é imprevisível", a revista diz que o caso ameaça a credibilidade do país.

"É difícil atrair negócios para um país onde a incerteza não assola apenas o futuro, mas também o passado", diz o texto.

A reportagem publicada na edição que chega este fim de semana às bancas com o título "O passado é o epílogo" explica a cobrança feita pelos poupadores que pedem a correção dos valores depositados nas cadernetas durante os vários planos econômicos vividos pelo Brasil há algumas décadas.

O caso está, atualmente, no Supremo Tribunal Federal (STF) e deverá ser julgado ainda em fevereiro pelos ministros. Na eventualidade de as instituições perderem no STF, a revista prevê forte queda no crédito, o que prejudicaria a já "combalida" economia brasileira.

Além disso, a publicação também lembra que os dois maiores bancos estatais - o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal - são donos de cerca de metade das cadernetas de poupança nacionais e poderão ser obrigados a pedir resgate aos cofres públicos.


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