Publicado por Redação em Previdência Corporate - 29/12/2011

Previdência privada: hora certa de investir é sempre agora, diz especialista

Quem pretende abater parte do imposto de renda de 2011 com um plano de previdência tem pouco tempo disponível. Isso porque, para garantir o benefício fiscal, o contribuinte tem até o último dia útil do ano para investir em um plano de previdência privada na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Mas é importante lembrar que este prazo é apenas para quem quer abater parte do IR do ano de 2011. Se este não é o seu caso, você pode (e deve) optar por investir em previdência privada a qualquer momento. O importante, segundo especialistas, é começar o quanto antes.

“O melhor momento para começar a investir em previdência é sempre hoje”, afirma o gerente comercial da Brasilprev, Wagner Soares Gomes. “O tempo trabalha a nosso favor, por isso, se você começa a aplicar cedo, consegue acumular mais e se aposentar de forma mais tranquila”, completa.

Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Brasilprev, quem começa a investir em previdência privada com 45 anos precisa de aportes cinco vezes maiores do que aqueles que começam com 25, para se aposentar com o mesmo valor de reserva (R$ 300 mil) aos 55 anos, conforme a tabela a seguir:

Plano de previdência*
Idade de entrada Tempo de investimento Contribuição mensal
15 anos 40 anos R$ 201,54
25 anos 30 anos R$ 366,44
35 anos 20 anos R$ 736,27
45 anos 10 anos R$ 1.935,58

PGBL ou VGBL
Existem dois tipos de planos de previdência privada: o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL. A principal diferença entre os dois está nos benefícios fiscais. Quem opta pelo PGBL consegue deduzir até 12% da renda tributável no ano no imposto de renda. “Por isso, este tipo de plano é indicado para aquelas pessoas que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo modo completo”, afirma Gomes.

Já quem faz o VGBL não tem vantagem de dedução durante a fase de acumulação, mas tem este benefício no momento do resgate. Isso porque, no caso do VGBL, o imposto incide apenas sobre os rendimentos obtidos e não sobre o valor total acumulado, como acontece no PGBL. “O VGBL é mais indicado para quem faz a declaração pelo modelo simplificado”, explica Gomes.

Renda fixa ou variável
Quem investe em previdência tem uma série de produtos a seu dispor, que atendem aos mais diversos perfis de risco. Os mais conservadores podem priorizar os planos que investem apenas em títulos de renda fixa e não oferecem nenhum risco de rentabilidade negativa. Já os investidores de perfil moderado têm como opção os planos que aplicam apenas uma pequena parte em renda variável.

Os investidores de perfil mais agressivo, por sua vez, podem optar por planos de previdência com uma exposição maior ao mercado acionário – lembrando que a carteira do fundo não pode ter mais do que 49% dos títulos em renda variável.

“Existe uma série de opções e vários pontos que o investidor deve levar em consideração. Por isso, antes de escolher seu plano de previdência, o ideal é procurar ajuda de um profissional especializado, que pode fazer simulações e tem as ferramentas adequadas para indicar o melhor produto”, conclui Gomes.

Fonte:www.infomoney.com.br|29.12.11


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