Publicado por Redação em Previdência Corporate - 31/01/2014

Previdência privada registra novo saldo positivo e planeja crescer 15% em 2014

Depois de um ano difícil, de muita volatilidade, o segmento de previdência privada alimenta boas perspectivas de crescimento para 2014. Na estimativa da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), o segmento deverá crescer 15% neste ano, média de expansão projetada também para todo o setor de seguros. Apesar do crescimento constante nas duas últimas décadas, em 2013 a instabilidade econômica acarretou em um cenário de volatilidade que influenciou na captação líquida dos planos. Em julho, o número de resgate superou o de arrecadação, registrando um resultado negativo na captação líquida de R$ 396 milhões.

A recuperação teve início a partir de setembro com o saldo positivo de captação de R$ 935 milhões, que foi rapidamente superado em outubro, quando o sistema registrou a captação líquida de R$ 3,6 bilhões, 287,03% maior que o mês anterior. O último balanço publicado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostra que em novembro o montante apurado foi de R$ 3,9 bilhões, 6,69% acima dos R$ 3,6 bilhões registrados no mês de outubro.

A arrecadação dos planos contabilizou em novembro R$ 7 bilhões em novos depósitos, alta de 3,18% na comparação com os R$ 6,8 bilhões registrados no mês de outubro. “O volume de novas contribuições em novembro reflete a preocupação das pessoas com a qualidade de vida no futuro, principalmente após a aposentadoria. Quem investe em previdência busca oportunidades de maiores ganhos no longo prazo, pois a vantagem tributária é o grande diferencial comparativamente a outras modalidades de investimentos”, afirma Osvaldo do Nascimento, presidente da FenaPrevi.

Outro indicador de bom desempenho da previdência privada é o volume de provisões, cujo saldo em novembro atingiu R$ 358,2 bilhões, 12,83% maior que o valor registrado (R$ 317,4 bilhões) no mesmo mês em 2012. Deste volume, o VGBL participou com 66,03% (236,5 bilhões) e o PGBL com 21,93% (R$ 78,5 bilhões). Ambos cresceram 16,35% e 7,20%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2012.

A expectativa é que o fechamento do balanço de dezembro de 2013 apresente números ainda mais positivos. Historicamente, o último mês ano apresenta os maiores resultados em função do maior volume de recursos dos investidores. Se as previsões se confirmarem, o segmento da previdência complementar brasileiro registrará um incremento de arrecadação sobre o ano de 2012 na marca de 10%, o que comparativamente significará uma taxa de crescimento cerca de cinco vezes maior do que aquela projetada para a elevação do Produto Interno Bruto.

Mas, apesar dos bons números, a consciência da maior parte da população quanto à importância da necessidade de se preparar para a aposentadoria ainda está aquém da ideal, avalia o presidente do CVG-SP, Dilmo B. Moreira. Segundo números apontados pela LIMRA, 41% dos brasileiros não se sentem financeiramente preparados para se aposentar, 29% não pensam no assunto e apenas 30% dizem estar prontos para o futuro.

“Se considerarmos que a expectativa atual de sobrevivência do brasileiro, na média, está acima de 73 anos, manter um padrão de vida confortável na fase de aposentadoria será um grande desafio para 70% da população”, diz Dilmo B. Moreira. Ele observa que os planos de previdência privada vêm beneficiando, progressivamente e de maneira consistente, mais e mais pessoas, tanto por meio de planos empresariais, como por aquisições individuais. “A previdência complementar tem cumprido o seu importante papel de auxílio à manutenção da estabilidade financeira da população, ajudando a realização de projetos e zelando pela qualidade de vida das pessoas”, avalia.

Atualmente, o segmento possui atualmente 13.487.031 contratos ativos. Em novembro, 94.666 pessoas usufruíram benefícios, como aposentadorias complementares, pecúlios, por morte e por invalidez, e pensões, por morte e por invalidez. “Com as ações de orientação e educação financeira das empresas do setor, principalmente em relação à importância de uma visão de longo prazo, quem tem, ou pretende ter, um plano de previdência complementar aberta está começando a entender os benefícios e a importância da adequação destas aplicações ao momento de sua vida e ao seu perfil de risco”, explica o presidente da FenaPrevi.

Fonte: http://www.cqcs.com.br/


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