Publicado por Redação em Previdência Corporate - 19/01/2012

Previdência quer restringir acesso a pensão por morte

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, afirmou nesta quarta-feira que o governo deve enviar ainda neste ano ao Congresso o projeto que prevê mudanças no regime de pensões do INSS, restringindo o acesso ou tempo de concessão do benefício.

Pela regra atual, os dependentes do trabalhador têm direito à pensão enquanto ele mantiver a qualidade de segurado --ou seja, enquanto estiver contribuindo para o INSS e por até três anos após a suspensão dos pagamentos, ou enquanto estiver recebendo algum benefício previdenciário.

Não carência; o INSS não exige um tempo mínimo de contribuição. Caso o trabalhador tenha contribuído somente por um mês à Previdência, seus dependentes já podem ter direito ao benefício.

"Esse regime [sem carência] é de uma generosidade muito grande, não há hoje nenhum país no mundo que dê uma pensão tão grande à família de quem contribuiu apenas uma vez. Hoje isso está custando R$ 60 bilhões por ano", afirmou Garibaldi.

Na nova proposta em estudo, seria exigido uma carência mínima de contribuições para os dependentes terem direito à pensão, como acontece em outros países, ou a viúva perderia esse direito na hipótese de se casar novamente.

O projeto, segundo o ministro, já está praticamente pronto dentro da Previdência e deve ser encaminhado para o Ministério da Fazenda e para Casa Civil.

O ministro afirmou ainda que a proposta deve ser submetida assim que for aprovado o Funpresp (fundos de pensão para servidores públicos) no Senado Federal.

VALOR

A pensão equivale a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data da morte.

Se o trabalhador tiver mais de um dependente, a pensão por morte será dividida igualmente entre todos.Quando um dos dependentes perder o direito ao benefício, a sua parte será dividida entre os demais.

A pensão é paga primeiro a cônjuge ou companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou inválidos. Na falta desses dependentes, os pais terão direito ao pagamento. Se o segurado que morreu também não tiver pais, terão direito à pensão os irmãos não emancipados (se houver), menores de 21 anos ou inválidos.

Fonte:www.folha.uol.com.br|19.01.12


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Como trocar de plano de previdência sem ter que pagar IR?

Investe em PGBL com taxa de administração muito alta e quer ir para um plano melhor, mas teme ter que resgatar recursos e pagar IR

Previdência Corporate, por Redação

Receita já recebeu mais de 6,4 milhões de declarações do IR 2013

  A Receita Federal do Brasil recebeu 6.428.190 declarações do IR (Imposto de Renda) da Pessoa Física 2013 até as 16h da última quarta-feira (3).

Previdência Corporate, por Redação

Previdência estadual x produzir

O projeto do governo estadual que propõe reajuste na alíquota previdenciária, de 11 para 13,25%, para todos os servidores ativos e inativos, merece reflexão política e não apenas técnica.

Previdência Corporate, por Redação

Conheça as principais diferenças e riscos das gestoras de Previdência Privada

Os recursos aportados no fundo são investidos em ativos de renda fixa ou variável. "Os produtos também podem ser diferentes com relação a segmentação, diversificação, taxas cobradas e serviços oferecidos, que envolvem acesso à informação, agilidade e consultoria", diz Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Previdência Corporate, por Redação

Jovens estão mais preocupados em investir em previdência

Os jovens estão mais preocupados em investir em previdência privada.

Deixe seu Comentário:

=