Publicado por Redação em Previdência Corporate - 16/09/2016

Provavelmente você investe errado na previdência, diz especialista; veja como resolver isso

A previdência pode ser um excelente investimento de planejamento tributário se utilizada corretamente

SÃO PAULO – Quando se pensa em investimento para a aposentadoria, logo se pensa na previdência privada. Afinal, aprendemos desde cedo que, investindo um pouco a cada mês, é possível conseguir uma aposentadoria melhor com essa modalidade de investimento. No entanto, por mais que possa ser uma boa aplicação, a maneira como as pessoas costumam utilizar esse instrumento é totalmente equivocada, acredita Annalisa dal Zotto, planejadora financeira e sócia da Par Mais Empoderamento Financeiro.

“As pessoas contratam planos de previdência sem entender a tributação deles, suas taxas e como se aproveitar dos benefícios fiscais que eles podem proporcionar. A previdência não é ruim, as pessoas que investem completamente errado nela”, crava a executiva.

A primeira coisa que o investidor precisa entender nesses planos é a diferença entre um VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e um PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). O primeiro conta com tributação de imposto de renda somente sobre seus rendimentos, enquanto o segundo conta com tributação sobre o montante total. Contudo, a vantagem do PGBL está no fato que o investidor que optar pelo modelo completo de declaração de imposto pode deduzir até 12% do total de sua renda tributável ao aplicar nesse plano.

O investidor também deve ficar atento ao regime de tributação escolhido, aponta Annalisa. Existem duas tabelas que podem ser escolhidas: a progressiva e a regressiva. Na primeira, o valor da mordida do leão aumenta conforme sobe o valor que será sacado, até um teto de 27,5%. Já na segunda, o investidor de longo prazo é beneficiado, pois a medida utilizada é o tempo e investimentos com prazo superior a 10 anos são taxados em apenas 10%.

“Assim, se você optar por um PGBL na tabela regressiva, pode deixar de pagar imposto de renda agora sobre uma parte de sua renda para depois pagar uma alíquota de apenas 10%. É uma estratégia tributária que faz total sentido”, explica a planejadora financeira.

Annalisa ainda destaca que o investidor deve sempre ficar atento às taxas de seu plano de previdência. “Não existe justificativa para aceitar a taxa de carregamento, nem taxas de administração muito altas. O investidor deve sempre buscar seguradoras independentes, uma vez que não encontrará bons planos de previdência em bancos de varejo”, finaliza.

Fonte: Infomoney


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

MetLife se destaca no setor de previdência privada do anuário Valor 1000

A MetLife figura entre as dez maiores fornecedoras de previdência privada na 12ª edição do anuário Valor 1000, publicação do jornal Valor Econômico que lista as mil maiores empresas do Brasil.

Previdência Corporate, por Redação

Contribuinte que não pagou o INSS de junho deve pagar multa nesta terça

Os contribuintes individuais, facultativos e empregadores domésticos que não recolheram a competência de junho ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)

Previdência Corporate, por Redação

O que é preciso saber sobre previdência complementar

Com o propósito de esclarecer algumas dúvidas a respeito da Previdência Complementar do servidor público, instituída em nosso ordenamento jurídico por intermédio da Lei 12.618, de 30 de abril de 2012,

Previdência Corporate, por Redação

Justiça iguala tributação de planos de previdência

Decisões inéditas determinam equiparação entre privados abertos e fechados, com incidência de imposto de renda em 15%

Previdência Corporate, por Redação

INSS inclui 37 mil aposentados em lista de revisão de benefícios

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) incluiu 37.582 aposentados na lista de pagamento da revisão pelo teto, fazendo com que 168.582 pessoas passem a ter esse direito, de acordo com informações do jornal Agora publicadas nesta segunda-feira.

Deixe seu Comentário:

=