Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/09/2011

Serviços representam um terço da alta da inflação, aponta IBGE

Além dos alimentos, outras categorias de produtos pressionam a inflação em 2011. É o caso dos serviços, que respondem por 34% da taxa do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no ano até agosto (4,42%).

Somados, os serviços corresponderam a 1,5 ponto percentual da variação do índice de janeiro a agosto.

Segundo Eulina Nunes dos Santos, essa categoria, "em geral, sobe em razão do aumento do rendimento" que proporciona maior consumo.

Apesar da desaceleração da economia, o mercado de trabalho segue firme neste ano, com a renda em alta.

Além disso, os serviços não sofrem a concorrência de importados, que entram mais baratos no país por conta do câmbio e empurram os preços dos similares nacionais para baixo.

As altas de destaque no ano até agosto ficaram com hotel (13,28%), estacionamento (10,07%), colégios (8,09%), empregado doméstico (7,58%), aluguel (7,48%), entre outras.

Os serviços estão dispersos em vários grupos do IPCA, como habitação (aluguel), despesas pessoais (empregados domésticos), entre outros.

Outra fonte de pressão neste ano são os preços administrados. Eles sobem na esteira da inflação mais alta já em 2010, que corrige contratos de serviços públicos, e do choque dos combustíveis.

Os administrados ou monitorados pelo governo representaram 26% da variação do IPCA de janeiro a agosto, com peso de 1,2 ponto percentual no índice.

Entre as altas mais significativas no acumulado do ano, estão etanol (10,53%), gasolina (6,15%) e ônibus urbano (8,44%). Já o telefone fixo subiu apenas 0,02%, abaixo do IPCA (4,42%).

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 06.09.11
 


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