Publicado por Redação em Previdência Corporate - 16/12/2013

Teto para benefícios de previdência privada é ilegal

É ilegal e inconstitucional a exigência de que o Fundo de Pensão do Banco do Brasil (Previ) deve definir um teto para as aposentadorias dos executivos. A opinião é de Wagner Balera, jurista e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. De acordo com ele, tal definição “viola a autonomia privada que permite a mais ampla liberdade contratual na previdência complementar”.

A origem da polêmica é a determinação da Superintendência da Previdência Complementar (Previc) de que os vencimentos dos executivos do Banco do Brasil não superem R$ 30 mil por mês. O objetivo da medida é preservar os cerca de 118 mil aposentados e pensionistas que integram o fundo. A Previ teria aceitado a imposição do teto desde que fosse levado em conta o salário de um diretor da instituição financeira, que fica na casa de R$ 45 mil.

Wagner Balera apontou que não há autoridade legal da Previ para fixar os limites à complementação da aposentadoria, e também rejeitou a legalidade da proposta feita pelo Banco do Brasil, que poderia quitar a diferença entre o limite imposto pela Previc e o desejado pelo fundo de pensão, pois não é possível continuar pagando salários a quem já está desligado da companhia. Atualmente, 70 aposentados e pensionistas recebem valores mensais superiores ao teto definido pela Previc, e outros 30 devem juntar-se a este grupo nos próximos anos.

Fonte: http://www.conjur.com.br


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Aposentado também tem direito à Revisão de 88% do FGTS

Vendo todo ano o poder de compra do salário degringolar, os aposentados têm na “Revisão de 88% do FGTS” uma notícia que pode minimizar um pouco desse prejuízo.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência deve colocar sistema de consultas em site

Após reunião com o presidente do CRPS (Conselho de Recursos da Previdência Social), Manuel Dantas, a presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário)

Previdência Corporate, por Redação

INSS: tempo para perícia passa de 19 para 35 dias em dois anos

O tempo de espera dos segurados por atendimento no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aumentou nos últimos dois anos e passou para 35 dias, de acordo com informações do jornal Agora com base em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU).

Deixe seu Comentário:

=