Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/10/2016

ANS registra redução de 1 milhão de contratos de planos de saúde

Quase sempre, quem perde o emprego perde o plano também. Planos individuais são mais caros que os empresariais.

O trabalhador desempregado também fica sem o plano de saúde da empresa. Um levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar mostrou uma redução de mais de um milhão de contratos.

Primeiro, a péssima notícia da demissão. Depois, a administradora de empresas Sabrina Aguirre ainda descobriu que não poderia continuar com o plano de saúde da empresa. O marido e a filha de 1 ano eram dependentes dela.

“Qualquer procedimento a gente vai ter que arcar com o particular. Para hoje não tem plano nenhum”, disse Sabrina.

O trabalhador demitido, sem justa causa, perde o direito de permanecer no plano de saúde empresarial em duas situações: no benefício coparticipativo, quando paga um percentual do valor de cada procedimento; e no plano em que a empresa arca com o valor total do benefício. O funcionário ainda perde o direito ao plano quando pede demissão.

Só há um caso em que o trabalhador demitido, sem justa causa, pode permanecer no plano de saúde empresarial: quando paga uma parte da mensalidade e o valor é descontado no contracheque. A cobertura para consultas, procedimentos e internações não muda, mas a conta, que antes era dividida com a empresa, passa a ser paga integralmente pelo beneficiário.

Isso vale para os planos contratados a partir de 1999. O prazo para ter acesso aos serviços depois do desligamento varia de acordo com o tempo de trabalho e é limitado ao mínimo de seis meses e ao máximo de dois anos.

Quem perdeu o plano de saúde pode contratar, por exemplo, um plano individual, que costuma ser mais caro que o empresarial. Outra opção, é o plano coletivo, oferecido por associações de classe e sindicatos. Nesse caso, o Procon alerta para ficar de olho nos reajustes.

“Primeiro que ele verifique quantos são os segurados, porque quanto maior o número de segurados, melhor. Procurar saber, historicamente, quais os reajustes que esse plano sofreu. É o contrato que determina o reajuste, e não a Agência Nacional de Saúde Suplementar”, explicou Marcelo Barbosa, do Procon - Assembleia Legislativa de Minas.

Engenheira desempregada, Andrea Oliveira teve direito ao plano de saúde da empresa. Mas o prazo está acabando e agora ela aderiu a um plano de um conselho de classe.

“Se ele não me atender eu tenho como, pelas cláusulas, cancelar o plano, mas é o que me atendeu hoje por estar desempregada”, disse Andrea.

Fonte: Portal G1


Posts relacionados

Saúde Empresarial, por Redação

Café e chá verde reduzem o risco de AVC, conclui estudo

Café e chá verde podem ajudar a reduzir o risco de uma pessoa sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), especialmente se essas bebidas são consumidas regularmente, concluiu um novo estudo feito no Japão.

Saúde Empresarial, por Redação

Brasil deve receber mais doses de vacina contra gripe

Enquanto a demanda pela vacina contra influenza continua alta nas clínicas particulares, o País inteiro deve receber mais 100 mil doses este ano. A informação é do médico Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni.

Saúde Empresarial, por Redação

Telefonemas e programas na web ajudam a deixar o cigarro, diz pesquisa

Você está tentando parar de fumar, como parte de suas resoluções de ano novo? Aconselhamento personalizado pelo telefone, acompanhado por orientação via Web, pode ajudar, de acordo com um estudo.

Deixe seu Comentário:

=