Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/04/2014

Economia tem 2ª alta, mas reduz avanço de 2,35% para 0,24%, diz BC

A economia brasileira subiu pelo segundo mês consecutivo, registrando alta de 0,24% em fevereiro em relação a janeiro. Mas isso significou uma desaceleração forte em comparação com o resultado de janeiro, quando o índice avançou 2,35% diante de dezembro.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (16), são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado pelo mercado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) oficial.

O BC também revisou os dados de janeiro: anteriormente havia divulgado alta de 1,26%, mas agora disse foram que 2,35% de crescimento.

Na comparação com fevereiro de 2013, o IBC-Br avançou 1,63% e acumula em 12 meses alta de 2,41%, ainda segundo dados dessazonalizados (livres de influências típicas de certa época do ano).

A avaliação geral dos agentes econômicos é de que a economia brasileira vai desacelerar neste ano.

Pesquisa Focus do BC mostra, por exemplo, que a expectativa dos economistas é de expansão do PIB de 1,65% em 2014. No ano passado, a atividade cresceu 2,3%.

O cenário de atividade mais fraca neste ano vem junto com o da inflação ainda elevada, que levou o BC a aumentar a taxa básica de juros a 11% atualmente, afetando ainda mais o consumo via encarecimento do crédito.

Em fevereiro, a produção industrial brasileira havia avançado 0,4%, no segundo mês seguido positivo, enquanto as vendas no varejo também tiveram resultados positivos nos dois primeiros meses do ano.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária.
IBC-Br

O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) --que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual.

O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

(Com Reuters)


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