Publicado por Redação em Notícias Gerais - 19/02/2015

Rodízio deverá ser evitado se nível do Cantareira for a 14%

Nas projeções do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da Sabesp, o rodízio de água será evitado se as chuvas conseguirem elevar o nível do sistema Cantareira a um patamar entre 13% e 14% até o final de março e se as obras emergenciais previstas para elevar a capacidade dos reservatórios não atrasarem.

Nesta quarta (18), o Cantareira teve a maior alta do ano, passando de 8,3% para 8,9% –percentual, ainda considerado crítico, que inclui duas cotas de volume morto. No primeiro dia de fevereiro, o nível estava em 5%.

Para que o rodízio seja evitado, as chuvas têm que continuar, e as obras precisam adicionar cerca de 3,5 mil litros por segundo aos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo (hoje são 54 mil litros por segundo).

Segundo integrantes do governo e da estatal ouvidos pela reportagem, Alckmin tem afirmado que essa "soma das águas" afastaria a necessidade de um racionamento nos meses de seca, entre maio e setembro.

Esse cálculo leva em conta um cenário em que a pressão continue reduzida e a população não eleve o consumo.

Na última sexta-feira, a Folha mostrou que o governo trabalhava com o cenário de instituir o rodízio se a meta para o nível do Cantareira não fosse atingida até o final de março –seria o chamado "gatilho" do rodízio.

A integrantes de seu governo, Alckmin tem afirmado que o pacote de obras emergenciais, como a de transposição de águas da Billings, pode somar até sete pontos percentuais aos reservatórios.

Parte da projeção foi apresentada pelo tucano na semana passada, em reunião com o comitê da crise hídrica.

Na ocasião, ele disse que, mesmo que as chuvas não superassem as médias históricas durante o inverno, as obras de reforço no abastecimento da região metropolitana poderiam garantir o abastecimento sem rodízio.

As chuvas de fevereiro têm superado a média histórica. Segundo a Sabesp, até agora, choveu 257 mm, quando a média histórica para o mês é de 199,1 mm.
 

CAIXAS-D'ÁGUA

Em outra frente, numa tentativa de minimizar o impacto da redução de pressão nas periferias, a Sabesp firmou um convênio com a Defesa Civil que prevê a distribuição de 25 mil caixas-d'água para famílias de baixa renda que não tenham um reservatório.

Mesmo sem a adoção de um rodízio de água oficial, algumas regiões ficam dias com as torneiras secas porque a pressão reduzida não consegue levar a água até as extremidades e áreas mais altas da Grande São Paulo.

Fonte: UOL / Folha


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

A partir de janeiro, SP terá 140 linhas de ônibus circulando de madrugada

'Corujão'. Serão 430 veículos, em dois sistemas: um percorrerá o traçado do metrô e outro funcionará de forma circular, em bairros com maior demanda, como a Vila Madalena; Prefeitura ainda promete reforçar a iluminação em mais de 100 pontos de conexão

Notícias Gerais, por Redação

Pedidos de falência recuam em julho e atingem 2º menor patamar do ano

136 empresas entraram com pedido de falência, indica Serasa Experian. No entanto, número de falências decretadas cresceu de 50 para 69.

Notícias Gerais, por Redação

Mercado prevê PIB menor e mais inflação em 2013

Analistas do mercado financeiro elevaram a previsão para a inflação neste ano, segundo informou nesta segunda-feira o boletim Focus do Banco Central (BC).

Notícias Gerais, por Redação

Metade da população não sabe o que é hepatite C, indica pesquisa

Os brasileiros sabem pouco sobre hepatite C, apesar de a doença ser responsável por metade dos quadros de cirrose ou câncer que demandam transplantes de fígado.

Deixe seu Comentário:

=