Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 17/06/2011

Anvisa defende descentralização das ações de vigilância sanitária

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, defendeu, nesta quarta-feira (15/6), a necessidade de avanços no processo de descentralização das ações de vigilância sanitária como forma de melhoria da saúde pública brasileira.

“A gestão federal gera um afastamento natural daquilo que se passa no dia a dia, por isso, é necessário que a Anvisa se coloque como aparato potencializador das capacidades de estados e municípios em enfrentar as dificuldades”, disse Barbano, em comunicado.

A declaração foi dada aos secretários estaduais de saúde presentes na 6ª Assembléia do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em Brasília (DF). Além disso, Barbano colocou em pauta o desafio de “conciliar as ações de vigilância sanitária com uma agenda de desenvolvimento econômico e social do país”.

Nos últimos cinco anos, a Anvisa aumentou em 34% os repasses de verbas para estruturação dos órgãos de vigilância sanitária em estados e municípios. Os valores dos repasses, que eram de R$ 164.321.652,93, em 2006, atingiram o montante de R$. 220.074.898,00, em 2010.

De acordo com a Agência, a criação do Teto Financeiro de Vigilância Sanitária e do Piso Municipal de Vigilância Sanitária, em 2007, possibilitou que municípios com até 20 mil habitantes, que não tinham acesso a qualquer tipo de recurso, recebessem o valor anual de R$ 7,2 mil. Já os municípios com mais de 20 mil habitantes recebem repasses proporcionais à população local.

Em 2010, o Governo Federal liberou R$ 10,5 milhões para estados e municípios que compõem a região da Amazônia Legal investirem em vigilância sanitária. A verba é transferida, de acordo com o tamanho das populações, em parcela única para estados e municípios da região que tiverem os projetos aprovados nas Comissões Intergestores Bipartite e apresentados ao Fundo Nacional de Saúde.

SUS

Outro ponto levantado pelo diretor-presidente da Anvisa, durante a assembléia do Conass, foi a necessidade de sensibilizar a sociedade de que a vigilância sanitária é uma ação inerente ao Estado e que está inserida, obrigatoriamente, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Barbano ressaltou que a vigilância sanitária deve atuar como instrumento incentivador das ações definidas como prioritárias, pelos gestores do SUS, para a saúde da população.

Fonte: www.saudeweb.com.br | 17.06.11


Posts relacionados

Saúde Empresarial, por Redação

Plano de saúde empresarial sai até 149% mais barato do que individual

SÃO PAULO - Um levantamento feito pela Mercer Marsh Benefícios revelou que planos coletivos empresariais de saúde (contratados por empresas para seus funcionários) custam, em média, menos da metade do valor cobrado por planos individuais (contratados por famílias).

Saúde Empresarial, por Redação

Os desafios da gestão pública e privada nos hospitais

A tarefa de administrar um hospital não é das mais fáceis. É de responsabilidade do gestor cuidar desde a implantação de rotinas diárias de um estabelecimento de saúde até os equipamentos necessários para o seu bom funcionamento.

Saúde Empresarial, por Redação

Brasil vai fabricar equipamento que detecta aids com uma gota de sangue

O Brasil vai produzir e utilizar na rede pública um aparelho para teste rápido de HIV, rubéola, sífilis, toxoplasmose e hepatite B em gestantes com apenas uma gota de sangue.

Deixe seu Comentário:

=