Publicado por Redação em Notícias Gerais - 20/12/2013

BC prevê menor crescimento da economia e inflação perto de 6% neste ano

 O Banco Central reduziu sua estimativa de crescimento da economia, medida pelo PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, de 2,5% para 2,3%. A nova perspectiva foi divulgada nesta sexta-feira (20), no relatório trimestral de inflação do BC.

A expectativa para a inflação oficial foi mantida: de acordo com o BC, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) ficará em 5,8% no final deste ano. Em 2014, a perspectiva de inflação,que era de 5,7%, passou para 5,6%.

No relatório, o BC avaliou que taxas de inflação elevadas "reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e renda".

Avaliação global

Na abertura do relatório, o Banco Central fez uma avaliação da economia global. No prazo considerado para as decisões de política econômica, o BC afirmou que o cenário permanece desafiador.

A avaliação é de que a instabilidade dos mercados internacionais deve ser condicionada à divulgação de indicadores, especialmente os que indiquem o ritmo de recuperação da economia dos Estados Unidos.

Apesar de prever um ritmo moderado de crescimento para a economia global no curto prazo, o BC acredita que a tendência é que a atividade econômica dos países desenvolvidos se intensifique.

O BC acredita que a recuperação econômica de parceiros comerciais, aliada à desvalorização do real em relação ao dólar, pode criar um cenário favorável para o crescimento da economia brasileira.

Relatório de inflação

O relatório de inflação é publicado a cada três meses pelo Banco Central, e serve como uma espécie de termômetro sobre os rumos futuros da política econômica do BC.

No relatório, o BC avalia o desempenho do regime de metas para a inflação e aponta suas perspectivas para o futuro, com relação ao comportamento dos preços dos bens de consumo.

Estes relatórios ajudam a orientar as decisões do Copom (Comitê de Política Monetária), que determinam, entre outras coisas, a taxa básica de juros do país.

Fonte: www.uol.com.br (Com Reuters)


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