Publicado por Redação em Notícias Gerais - 23/09/2011

Bovespa opera sem tendência firme; dólar marca R$ 1,88

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera sem tendência firme nas primeiras horas da rodada de negócios desta sexta-feira.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, tem leve alta de 0,05%, aos 53.305 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,78 bilhão.

Já o dólar comercial é negociado por R$ 1,880, em queda de 0,79%. A taxa de risco-país marca 281 pontos, número 0,35% acima da pontuação anterior.

No velho continente, a Bolsa de Londres retrocede 0,53%, enquanto a Bolsa de Frankfurt sofre perdas de 1%.

E nos EUA, a Bolsa de Nova York registra desvalorização de 0,46%.

Os investidores permanecem de olho nos desdobramentos da crise europeia. Hoje, a imprensa grega noticiou que as mais altas autoridades econômicas do país já admitem o calote, uma informação que desmentida (em caráter parcial) mais tarde por Atenas.

E em uma das poucas notícias tranquilizadoras desta semana, o G20 (grupo dos países mais desenvolvidos) anunciou que vai agir para que a crise da Europa não prejudique os mercados financeiros e os bancos, indicando que o fundo de resgate financeiro (acertado entre a União Europeia e o FMI no ano passado) deve ser aumentado.

'Nos comprometemos a tomar todas as ações necessárias para preservar a estabilidade dos sistemas bancários e dos mercados financeiros, conforme necessário', disse o bloco em comunicado divulgado na noite de quinta-feira.

No front doméstico, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a autoridade monetária aguarda a estabilização dos mercados de câmbio antes de avaliar o real impacto do dólar mais alto sobre a inflação.

Reportagem da Folha publicada hoje aponta que o governo já estuda medidas para conter a repentina desvalorização do real frente ao dólar, possivelmente desmontando algumas das medidas anunciadas desde o ano passado para o conter o movimento contrário: a valorização da moeda brasileira em relação à divisa dos EUA.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 23.09.11
 


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