Publicado por Redação em Notícias Gerais - 23/12/2013

Comprar franquia 'usada' reduz risco, mas pede análise detalhada

Comprar uma franquia que já está em funcionamento pode ser uma oportunidade para quem deseja investir sabendo onde está pisando. Entrar em um negócio já consolidado tem vantagens, como encontrar funcionários já treinados e infraestrutura básica funcionando, mas também apresenta riscos.

"Se você compra uma franquia que já está em andamento, conhece o histórico de venda e os custos. Isso reduz os riscos", afirma Batista Gigliotti, master franqueado da companhia de intermediação de venda de empresas Sunbelt Business Brokers.

No entanto, é preciso ter cuidado. "E se os funcionários não tiverem sido bem preparados? E se a imagem da loja não está bem?", alerta o consultor Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise.
Antonio Braz, que adquiriu uma franquia que já existia há dois anos e meio da rede de temakis Makis Place, diz que optou pelo repasse por acreditar que poderia trabalhar melhor o negócio.

A "idade" da unidade da franquia pesou na decisão. "A loja não deve ser muito antiga. É importante que o novo franqueado ainda consiga mexer na imagem e reputação da loja, e isso é difícil se ela já está muito consolidada", afirma Braz. Como o marketing das franquias costuma ser padronizado, é difícil mudar esse quadro.

Segundo ele, durante a negociação deve-se pedir a comprovação do faturamento. "É possível fazer uma auditoria de boca de caixa."

 Isso também é importante para a definição do preço da franquia. Segundo Rizzo, o mercado costuma cobrar, em média, de 6 a 8 meses de faturamento do negócio.

Para Gigliotti, alguns cuidados da parte do vendedor e do cobrador podem evitar problemas. O vendedor deve ter a documentação em ordem. Já o comprador deve se atentar à reputação da unidade, ao comportamento dos funcionários e à relação com a franqueadora.

"É bom saber o motivo da venda da unidade. O que vemos são muitos franqueados que estão se aposentando e querem repassar o negócio."

Gigliotti explica que a operação de repasse pode ser feita com intermediação de empresas especializadas ou pela própria franqueadora –algumas pedem exclusividade para realizar o repasse.

Para Rizzo, essa é a opção mais segura. "O novo franqueado deverá ser aceito pela rede, passar pelo treinamento e, em alguns casos, ter que pagar uma nova taxa de franquia", explica.

Fonte: www.uol.com.br


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