Publicado por Redação em Notícias Gerais - 28/09/2012

Confiança de serviços avança 2,9% em setembro ante agosto

Após cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,9% em setembro na comparação com agosto ao passar de 117,5 pontos para 120,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas nesta sexta-feira.

"O índice mantém-se em patamar inferior ao da média histórica, sinalizando um ritmo ainda moderado de atividade do setor. Mas a melhora significativa das expectativas aponta para a aceleração do setor neste final de ano", afirmou a FGV. Em agosto, o indicador havia recuado 2,6%.

De acordo com a FGV, a melhora na comparação mensal do ICS foi inteiramente determinada pela melhora das expectativas para os próximos meses.

O Índice de Expectativas (IE-S) mostrou avanço de 5,1% em setembro, ante recuo de 2,9% em agosto, levando o índice ao maior nível desde maio passado, após seis meses em queda.

A demanda prevista foi o indicador que mais influenciou o aumento do IE-S, com uma elevação de 5,6% em setembro em relação ao mês anterior.

A proporção de empresas prevendo uma demanda maior aumentou de 39% para 43,8%, enquanto a parcela das que esperam uma demanda menor recuou de 9,7% para 7,2%.

Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 0,2% em setembro ante agosto, contra queda de 2,2% anteriormente, interrompendo sequência de cinco meses de queda.

Esse acréscimo foi resultado do aumento de 0,9% do indicador de situação atual dos negócios, uma vez que o indicador que mede o volume da demanda atual registrou queda de 0,6%.

A proporção de empresas que percebem a situação atual dos negócios como boa passou de 26,3% para 27,5% entre agosto e setembro, enquanto a parcela das que a consideram ruim ficou praticamente estável em 16,9%.

Indicadores econômicos vêm dando sinais de alguma melhora da economia. Tanto o setor varejista como o leve crescimento da produção industrial ajudaram a iniciar o terceiro trimestre com um ritmo de expansão um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

Fonte: Terra


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