Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/04/2011

Disfunções hormonais e perda de peso influenciam queda de cabelo

Cabelos bonitos e saudáveis exigem cuidados especiais, tanto para evitar quedas como quebras. Fios que caem demais podem indicar um problema de saúde ou ser um sinal de que a tintura no cabeleireiro não está sendo aplicada da forma correta.

Para falar sobre o tema no Bem Estar, estiveram presentes nesta quarta-feira (13) a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert Einstein, e o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa.

Segundo Márcia, é preciso ver se o cabelo está quebrando e se soltando em seguida ou se está caindo diretamente do couro. Além disso, é importante saber se essa é uma situação do momento (como depressão e estresse), um problema orgânico ou uma falha no folículo capilar. De cada ponto, nascem de dois a três fios. Com a queda, há um espaçamento maior entre os folículos, e os fios ficam mais finos.

Uma pessoa tem em média 150 mil fios, e vários caem diariamente em um ciclo com começo, meio e fim, até serem substituídos por novos. Quando alguma área começa a ficar completamente careca, é hora de procurar um médico, pois pode haver uma doença no couro cabeludo.

Para um rastreamento inicial, por exame de sangue, pode-se consultar um clínico geral, destacou Márcia. E, entre os alimentos que podem melhorar o problema estão carne vermelha, fígado, arroz e feijão.

Algumas causas da queda capilar são mudanças de estação do ano, como verão e outono; escova progressiva, privação alimentar, anemia (falta de ferro), febre muito alta, infecções e distúrbios na glândula tireoide. Na gravidez, o problema costuma ser interrompido, por causa dos hormônios da gestação.

O excesso de produção de testosterona, hormônio cuja ação é genética (de ambos os pais), também pode levar à calvície. E, ao contrário do que se pensa, bonés não provocam calvície, mas podem piorar doenças como a dermatite seborreica e desencadear queda.

O Bem Estar falou, ainda, da polêmica da finasterida, remédio que evita a calvície em homens e pode colocar em risco o desempenho sexual em 2% dos casos. E, da cidade de Alto Araguaia (MT), a professora Polleyka Fraga contou que sofre com a queda de cabelo após ter feito uma cirurgia de redução de estômago.

No estúdio, a gerente de compras Fabiana Pavão e a universitária Marta Franco revelaram que têm queda acentuada de fios, mas um volume normal. Já Marta fez uma série de tratamentos químicos antes de apresentar o problema. Hoje, tenta reduzir os efeitos com xampu antiqueda, mas os fios perderam volume e mudaram de cor. Segundo a médica, ela já pode ter dado início a um quadro de calvície feminina.

Contra a quebra, máscaras de tratamento (caseiras ou industrializadas) à base de cremes e queratina ajudam a restaurar a camada externa dos fios. Isso os protege de condições ambientais como vento, baixa umidade e radiação ultravioleta. A maioria dos produtos químicos e o excesso de calor, porém, levam à quebra, e não a queda, do cabelo.

Fonte: g1.globo.com/bemestar | 14.04.11


Posts relacionados

Saúde Empresarial, por Redação

Como caminha a medicina translacional no Brasil

O fisiologista Eduardo Moacyr Krieger, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), coordena uma série de iniciativa em prol da pesquisa integrada para aplicação na saúde pública 

Deixe seu Comentário:

=