Publicado por Redação em Notícias Gerais - 29/09/2011

Dólar fecha a R$ 1,84; Bovespa oscila sem tendência firme

Durou pouco a "comemoração" dos mercados pelo sinal verde do parlamento da Alemanha à ampliação do fundo de estabilidade financeira europeu, um dos prováveis caminhos para enfrentar a crise das dívidas soberanas no velho continente.

O dólar comercial, que iniciou os negócios no valor mínimo de R$ 1,825, voltou a subir e logo e atingiu o pico de R$ 1,857, sendo negociado perto desse valor --R$ 1,844, em alta de 0,38%-- nas últimas operações desta quinta-feira.

Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,950 (estável em relação a ontem) e comprado por R$ 1,760 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa tem leve alta de 0,04%, aos 53.298 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,6 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1%

A maior economia da zona do euro, a Alemanha, era o lar das autoridades europeias com as posições mais críticas em relação ao reforço do fundo de estabilidade, principalmente a respeito da proposta de elevar o orçamento do fundo para 2 trilhões de euros, como chegou a ser veiculado pela imprensa especializada.

Essa proposta ainda precisa passar pelo crivo de outras casas legislativas europeias, mas a votação a favor pelo parlamento alemão foi vista pelos mercados como mais forte sinal de que o mesmo deve ocorrer no restante da zona do euro.

Mas esse otimismo teve fôlego curto, devido ao sentimento de cautela que tem dominado as praças financeiras. Ainda resta saber se a missão do FMI, em visita à Grécia, vai aprovar o repasse da nova parcela do pacote de socorro financeiro acertado no ano passado.

O país mediterrâneo precisa desses recursos no curtíssimo prazo, sob o risco de recair num "default" (suspensão de pagamentos) que muitos reputam como o mais evento mais desastroso para a economia europeia desde a quebra do banco americano Lehman Brothers em 2008.

JUROS FUTUROS

A inflação medida pelo IGP-M saltou de 0,44% em agosto para 0,65% em setembro, um pouco acima das projeções de uma boa parte do mercado (0,61%).

No mercado futuro de juros da BM&F, as taxas projetadas subiram. Para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 11,17% ao ano para 11,18%. Para janeiro de 2013, o juro previsto aumentou de 10,38% para 10,47%. Esses números são preliminares e ainda estão sujeitos a ajustes.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 29.09.11
 


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Prefeitura de SP vai isentar de impostos empresa que for para zona leste

A Prefeitura de São Paulo vai isentar de impostos empresas com capacidade de geração de empregos que se instalem na zona leste de São Paulo.

Notícias Gerais, por Redação

BC: queda nas taxas cobradas por bancos é determinação de Dilma

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que a redução do spread bancário é uma determinação da presidente Dilma Rousseff.

Notícias Gerais, por Redação

Projeção de analistas para inflação cai pela 9ª semana seguida

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 5,28%. A previsão é de analistas do mercado financeiro que, pela nona semana seguida, reduziram a estimativa para o índice.

Notícias Gerais, por Redação

Sinal de alerta

Setembro chegou repleto de sinais preocupantes na economia.

Deixe seu Comentário:

=