Publicado por Redação em Notícias Gerais - 13/08/2014

Em 16 anos, poluição do ar pode matar até 256 mil em SP, aponta estudo da USP

A poluição atmosférica pode matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista.

Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.

Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.

Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.

Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O programa de instalação de faixas exclusivas de ônibus e de ciclovias na capital, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é indicado como bom exemplo, ainda que os resultados para a saúde pública não estejam mensurados.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Confira 5 dicas para sua empresa ter vida longa

Para o consultor e diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil, Glauco Pinheiro da Cruz, dois fatores foram essenciais para a baixa da mortalidade de empresas. 

Notícias Gerais, por Redação

Saiba como se proteger da inflação em investimentos de longo prazo

De acordo com Clodoir Vieira, economista-chefe da Corretora Souza Barros, uma boa opção para fugir da inflação, para investidores cautelosos, é a compra de títulos do Tesouro Nacional (que são papéis emitidos pelo governo federal e vendidos para financiar a dívida, educação, saúde e infraestrutura do País)

Notícias Gerais, por Redação

bovespa segue otimismo do mercado externo e registra alta

O Ibovespa segue o bom desempenho das bolsas internacionais e registra alta de 1,02%, aos 62.583 pontos no pregão regular desta terça-feira (17), refletindo o otimismo do mercado com o leilão de dívida na Espanha e o resultado do indicador de confiança na Alemanha,

Deixe seu Comentário:

=