Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 06/04/2011

Especialistas dão dicas para combater o mofo e alergias

Infectologista e consultor Caio Rosenthal falou sobre crises respiratórias.
 
Em dias de chuva, junto com a umidade, vem o mofo, um fungo que pode provocar crises de alergia ou até uma infecção mais grave, como a pneumonite.

Para falar sobre o assunto e explicar as maneiras de evitar problemas como rinite, bronquite e sinusite, o Bem Estar desta segunda-feira (4) convidou o imunologista e alergista Fábio Castro, do Hospital das Clínicas, e o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa.

Em pessoas alérgicas, segundo os médicos, o fungo e a poeira agem como um gatilho, desencadeando essas reações. Os agentes entram pelas vias aéreas respiratórias (nariz e boca) quando o ar é inalado. Os pelos e o muco dessas regiões servem de proteção, filtro, aquecedor e umidificador do ar. Porém, quando os fungos encontram uma situação favorável – como a baixa umidade – no rosto ou nos pulmões, acabam desenvolvendo doenças.

A primeira atitude do organismo é expulsar os invasores. Se a barreira da pele e das mucosas não funcionar, os anticorpos e as células entram em ação. É por isso que a pessoa com alergia costuma tossir, espirrar ou ter coriza. Mas, se o corpo não conseguir eliminar esses agentes, o pulmão pode ser atacado e iniciar uma pneumonia, por exemplo.

A rinite atinge cerca de 30% a 40% da população mundial, de acordo com Castro. E também é comum confundi-la com gripe ou resfriado.

Quanto ao mofo, de acordo com os médicos, há maneiras eficientes e baratas de acabar com ele, como impermeabilizar as paredes.

Para uma casa de dois quartos, com 40 metros quadrados, o custo é de R$ 200. Se o serviço for feito durante a construção, sai mais ou menos 2% do gasto total da obra. Se ocorrer depois, sobe para 12%.

Em Nazaré Paulista (SP), a 100 quilômetros da capital, a repórter Marina Araújo foi conferir como os moradores convivem com o mofo e o que fazem para se livrar dele. Para roupas brancas, é recomendado lavá-las com água sanitária – que também pode ser usada nas paredes. As coloridas podem ser limpas com suco de limão, e as sintéticas, com leite.

Fonte: g1.globo.com/bemestar | 06.04.11


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