Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/02/2013

Governo espera crescimento com queda da inflação, diz Barbosa

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta quarta-feira (27) que a perspectiva do governo brasileiro e do próprio mercado é que, em 2013, o país registre crescimento maior da economia, com queda do índice de inflação.

“Tanto o mercado quanto o governo esperam aumento do investimento, redução da inflação, manutenção da taxa de desemprego em patamar reduzido e continuação do aumento dos salários”, disse Barbosa a uma planteia de empresários que participa, em Brasília, da 40ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Barbosa apontou que indicadores de janeiro já mostram recuperação da economia, depois do crescimento mais fraco em 2012 influenciado pela crise internacional. Ele destacou dados que indicam aumento no fluxo de veículos pesados (de transporte de mercadorias), aumento na venda de cimento e de expedição de papel.

Controle da inflação
Ainda de acordo com Barbosa, a inflação dos alimentos, que no final de 2012 registrou alta, começa a dar sinais de arrefecimento. “Esse choque começa a ser revertido”, disse.

O ministro interino da Fazenda apontou que o controle da inflação é “prioridade” para o governo. Segundo ele, a expectativa é que a inflação comece a cair “gradativamente”, principalmente a partir do segundo semestre de 2013.

“O controle da inflação é uma conquista da sociedade brasileira, é parte indispensável de qualquer estratégia de desenvolvimento. Não há crescimento sustentável nem expansão de salários reais sem controle da inflação. Por isso, consideramos o controle da inflação uma prioridade, perfeitamente compatível com a aceleração da economia”, disse ele.

Obras e concessões
Barbosa também falou sobre as medidas adotadas pelo governo para ampliar os investimentos no país, entre elas os pacotes no setor de infraestrutura, com concessões e obras nas áreas de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Ele apontou ainda que o governo fez mudanças nos projetos para deixá-los mais atraentes aos investidores – entre elas a ampliação do prazo de concessão do pacote de rodovias (de 25 para 30 anos) e de ferrovias (de 30 para 35 anos).

Fonte: G1


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